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Concurso Público

Por [email protected] | Foto: Divulgação | Freepik

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 22 de setembro de 2019 às 14:56 h | Autor: [email protected] | Foto: Divulgação | Freepik

Erros confessados nas perguntas

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Para quem opta por aproveitar a experiência alheia, portanto, o caminho é menos doloroso e mais curto
Para quem opta por aproveitar a experiência alheia, portanto, o caminho é menos doloroso e mais curto -

O comportamento dos concurseiros que demoram de obter a aprovação é, em geral, padronizado, com o cometimento de erros bem semelhantes ao longo dos anos. Tais erros são constatados por eles mesmos posteriormente, o que comprova que não se pretende considerar erro uma conduta apenas por estar em desacordo com as orientações disponibilizadas neste texto. Estará tal conduta, como poderá ser visto depois, em confronto com o entendimento amadurecido pelo próprio estudante ao longo de anos de batalhas em busca da vaga.

Somente quando começam a acontecer as aprovações é que os concurseiros se dão conta de que isso poderia ter chegado antes, mas aí o máximo que pode ser feito é tentar transmitir a experiência a outros. Infelizmente, nem sempre essa tentativa tem sucesso, e os novos pretendentes da aprovação acabam tendo que passar pelos mesmos caminhos, e aprendem também com a própria vivência.

Para quem opta por aproveitar a experiência alheia, portanto, o caminho é menos doloroso e mais curto. A propósito disso, recentemente recebi mensagens de uma leitora que, sem querer, em suas perguntas confessou erros comuns, e que justificam plenamente a sua insatisfação com os resultados até agora obtidos. Inicialmente, descreveu seu perfil, aliás muito semelhante ao da maioria: já fez concursos algumas vezes, não obteve aprovação, e seu interesse surge somente em momentos de desemprego ou quando muita gente comenta sobre determinado edital (não disse exatamente assim, mas isso ficou claro pelos concursos que citou). Em resumo, ela só faz concursos quando a situação é menos favorável: ou quando não tem recursos para se preparar e fazer provas, ou quando a concorrência está anormalmente alta. Observe-se, pois, que o perfil dela predomina entre as pessoas que fazem concursos.

A primeira dificuldade que ela me relata é definir onde investir os recursos que tem, que não são muitos. Comprar cursos e material de estudo ou se inscrever nos concursos que deveria? Ao colocar em posições opostas duas coisas que devem se complementar, fica claro o erro. Pode parecer absurdo o comportamento, mas todos nós conhecemos pessoas que investem na preparação quase todo o dinheiro disponível, e reclamam da dificuldade em pagar as inscrições. Não dá, realmente, para entender, nesses casos, o objetivo da preparação. Para quem pensa em responder que “não adianta fazer concursos sem estar preparado”, recomendo a leitura de textos anteriores, onde tratamos do assunto.

Antes de qualquer coisa, quem tem dificuldade em pagar as inscrições precisa ter certeza de que não está abrangido por alguma hipótese de gratuidade (cadastros sociais, doação de sangue ou medula etc), inclusive quanto ao transporte interestadual (Lei 12.852/2013 e Decreto 8.537/2015), assuntos que também já tratamos aqui. Em seguida, deve conhecer as estratégias para redução de custos na preparação, outro assunto já abordado amplamente. Qualquer texto anterior pode ser solicitado por mensagem, caso o leitor não o encontre.

Continuaremos neste assunto.

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