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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 02 de novembro de 2023 às 5:20 h | Autor:

A Baía de Todos os Santos vai bem, mas dá sinais de agressões pesadas

Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta quinta-feira

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Imagem ilustrativa da imagem A Baía de Todos os Santos vai bem, mas dá sinais de agressões pesadas
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A Baía de Todos os Santos completou ontem 522 anos da chegada dos portugueses, e embora palco e cenário dos mais importantes acontecimentos do Brasil-Colônia na Bahia, até que é preservada, mas dá evidentes sinais de que sofre agressões da pesada sem delongas.

1 — Sabe o que é água de lastro? Aquela que os navios colocam em tanques no fundo para forjar a estabilidade. Pois os navios estão despejando ela pela ´BTS sem que ninguém olhe e nela despeja o Coral Sol, para cá, venenoso, embraquece os nossos corais.

2 — Os jet skys fizeram sumir os chamados peixes da flor d’água, como tainha e cavala. Eles mergulham mais fundo, como se alimentam também da luz do sol, não crescem.

Lagosta —Quem pontua os problemas, dois de muitos, é o presidente do Observatório Baia de Todos os Santos, Moysés Cafezeiro, que conhece cada palmo dos 1.233 km quadrados da Baía de Todos os Santos, mas a partir daí também estende o olhar para o alto mar.

Moysés fala que as agressões ambientais são as piores, e ressalva que infelizmente não se dá a atenção devida para encarar os problemas.

Aliás, os pescadores que partem da BTS e cercanias em busca de lagosta se queixa que o pessoal do Ceará chega na costa baiana, principalmente mais perto de Alcobaça, e enchem o fundo do mar de carcaças de carros para guinchar cheio de lagostas. Além de estar acabando, ainda tem um subproduto indigesto, segundo Moysés:

— É a ferrugem que fica lá, no habitat de peixinhos. O mar, na Baía e fora dela, ainda não tem os cuidados que merece.

Alban na CNI reforça tese do bom momento que a Bahia vive

A posse do empresário baiano Ricardo Alban na presidência da Confederação Nacional da Indústria, na noite de anteontem, a julgar pelas presenças, reforçou a tese de que a Bahia vive um bom momento.Lá estavam os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), os governadores Jerônimo Rodrigues (Bahia), Ibanéis Rocha (Distrit0 Federal), Elmano de Freitas (Ceará) e Romeu Zema (Minas).Um fato que foi notado por empresários baianos presentes: o discurso de Alban pregando a modernização tecnológica da indústria nacional está bastante afinado com o de Alckmin.Alban elogiou o antecessor, Robson Braga, mas ressalvou que a sua gestão será afinada com os novos tempos da indústria. Ele terá apoio do governo, mas não quer parecer petista.

Entre Juazeiro e o conselheiro

Lançado como pré-candidato a prefeito de Juazeiro e também ao cargo de conselheiro do TCM, o deputado Roberto Carlos (PV) deparou-se diante da pergunta no restaurante da Alba: o senhor prefere a prefeitura de Juazeiro ou o TCM?— Aí você me deixou diante de uma situação difícil.Claro que o TCM, cargo vitalício, é melhor. Mas se ele confessar, fica mal com Juazeiro. É difícil mesmo.

No Dia de Finados, Jitaúna mira o céu. Tem que chover

Duas vezes prefeito de Jitaúna, assim como o pai, Gilberto Lopes, o Beto, o deputado estadual Patrick Lopes (Avante), também produtor de cacau, conta uma história de duas pontas, uma preocupação e uma esperança.A preocupação: a região cacaueira como um todo se ressente da falta de chuvas e os cacauais já mostram que estão com sede.A esperança: todo Dia de Finados chove em Jitaúna, região do cacau, vizinho de Jequié e Ipiaú, por isso a torcida hoje lá é grande.— Rezo para que a tradição seja mantida. Até porque, se não chover, será um péssimo sinal.E assim vamos vivendo os novos tempos, chuva demais num lugar, de menos noutro.

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