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COLUNA

Levi Vasconcelos

Por [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 29 de dezembro de 2021 às 22:03 h • Atualizada em 29/12/2021 às 23:01 | Autor:

A indústria não foi tão bem, mas em 2022 tem a vacina baiana

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No Brasil, o desempenho industrial subiu pouco mais de 3%, na Bahia caiu 10%. Outra: o orçamento estadual que estava estagnado em torno de R$ 49,2 bilhões em 2019 e 2020, pulou para R$ 52,2 bilhões ano que vem, 6,2% a mais, mas muito por conta da mineração.

E por que a indústria baiana anda na contramão da tendência nacional?

Ricardo Alban, presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), diz que esse cenário já ocorre pelo segundo ano consecutivo. E que os motivos são tão visíveis quanto explícitos:

— O fechamento da Ford, em janeiro, e um pouco mais para trás o da Fafen, em março de 2018, que só agora no início de novembro reabriu em nome da Unigel. São os efeitos.

E no caso da Ford Rui Costa diz que negocia com empresários, sem revelar quem.

Bons ventos — Seja como for, Alban diz que essas expectativas tendem a mudar não só pelos sinais positivos de agora, mas também pelos bons ventos que sopram do Senai-Cimatec, que dia 13 de janeiro inicia a 1ª etapa de testes em voluntários da vacina contra a Covid, que desenvolve em parceria com a HDT Bio Corp, de Seatle, EUA, empresa de biotecnologia sem fins lucrativos, com a mais moderna tecnologia.

— Faz parte do nosso AgroInd, um segmento que pretende produzir vacinas e também vacinas oncológicas, processos de enfrentamento de superbactérias. É um grande passo adiante.

Camarão na porta de casa

Pescadores que habitam áreas próximas a manguezais ao longo do litoral baiano, de Jaguaripe a Canavieiras, estão a postos cercando mangues com redes de malha fina. É que por conta das enchentes nos rios, o mar está bom para camarão.

Explicando: as águas das enchentes invadiram os tanques de criação de camarão, sempre próximos aos manguezais, e é evidente que os bichos fugiram. O prejuízo entre criadores é grande.

Cosme, a sorte na tragédia

Cosme Bispo dos Santos, 52 anos, morador da Vila Temão, povoado de Jitaúna, virou sensação na tragédia das enchentes na Bahia: ele foi arrastado pelo Rio de Contas e ficou 13 dias sumido, a família em desespero e angústia, até que veio a notícia alentadora: foi encontrado no mato, à beira do Rio, em Jitaúna mesmo, bastante debilitado, mas vivo.

Cosme passa bem e foi eleito nas redes sociais da região do cacau o sortudo do ano.

A ajuda que chega por fora

Diz Rodrigo Hagge (MDB), prefeito de Itapetinga, que as ajudas recebidas dos governos federal e estadual acontecem no município, mas de forma apartada, com conversas, mas tipo cada um para o seu lado.

— A única coisa que recebemos efetivamente para a prefeitura foi uma ambulância da Secretaria de Saúde do Estado.

Segundo Rodrigo, a queixa é generalizada entre os prefeitos das enchentes.

Em Itambé, fake quase cria pânico generalizado

André Curvelo, secretário de Comunicação da Bahia, disse ao longo de 2021, que depois da pandemia da Covid as fake news foram as grandes inimigas públicas. Pois que o ano chega ao fim com uma tragédia extra corona também turbinada pela maldição das fakes.

Foram pelo menos três, da pesada. Uma dizia que uma barragem em Irajuba ia romper, outra que a Barragem Machado Mineiro, em Águas Vermelhas, Minas, podia romper botando Mascote, Cândido Sales, Itambé e Canavieiras, todos na rota do Rio Pardo em perigo, e outra disse que a Barragem do Rio Colônia, inaugurada lá em Itambé por Rui Costa em 2018, ia romper.

O povo chegou a ir às ruas, em pânico.

É uma coisa criminosa, sem dúvida.

REGISTROS

Ruy Carvalho

Além da chuva que estragou o fim de ano em Ilhéus, tem mais dores por lá. Saiu de cena o médico, ex-vereador e ex-candidato a prefeito Ruy Carlos Carvalho, o Dr. Ruy, 71 anos (faria 72 dia 9 próximo). Foi vítima de ‘uma gripe’.

Dor geral

Aliás, por falar em dores em Ilhéus, lá dizem que os incômodos das chuvas não escolheram classe social. A água invadiu também o Loteamento Praia Dourada, área de alta classe média. Mas com certeza doeu muito mais na banda pobre.

Mais embaixo

Já em Jacobina não houve cheias. Em compensação o LabSis, ou laboratório sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRGN), registrou novo tremor de terra de 1,7. Nada para assustar. A população só soube do fato pelo noticiário das redes.

Sinal de alerta

Já em Pedra do Cavalo, onde a possibilidade de terremoto faz tremer os corações dos moradores de Cachoeira e São Félix, o perigo está sobre a terra. A barragem aumentou a vazão para 1.500 metros cúbicos por segundo. Se passar disso dá enchente.

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