A ponte está no gatilho. Só falta o TCE bater o martelo e carimbar
Confira a coluna de Levi Vasconcelos
O governo baiano e os chineses concluiram as renegociações sobre a ponte Salvador-Itaparica. E agora só falta o plenário do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que entra em recesso dia 19, apreciar e dar o ok, mas isso deve acontecer ainda este mês.
Quem nos revela a conclusão das negociações é o secretário Angelo Almeida (Desenvolvimento Econômico), que anteontem à noite visitou a Fenagro.
– Ficou tudo dentro do conformes. Havia uma pequena pendenga, a última, os chineses já haviam gasto R$ 40 milhões, mas está acertado que o governo vai devolver o dinheiro para começar tudo de novo.
Preço final –No contrato que o TCE vai apreciar o preço da ponte está em torno de R$ 9,2 bilhões (+era R$ 7,5 bilhões).
A rigor, apesar do impasse sobre preço a obra nunca parou. As sondagens na Baía de Todos os Santos estão sendo feitas com o apoio de três balsas. A previsão é que sejam concluídas em meados de 2025, quando finalmente será fincado o primeiro pilar.
Pelo cronograma posto, a ponte deve ser inaugurada em 2030. Cláudio Vilas Boas, o presidente do Consórcio Chinês da ponte, ressalta sempre que eles não são construtores e sim concessionários. Tem cinco anos para construir e 30 para explorar, o que equivale a dizer: quanto mais rápida a ponte ficar pronta, melhor para eles.
Os prefeitos da ilha de Itaparica e cercanias dizem que todo o planejamento deles inclui uma nova era, a da ponte.
Colaborou: Marcos Vinicius
Rowenna, uma convivência muito estreita com os alunos
Rowenna Brito, a secretária de Educação do Estado, esteve ontem na Fenagro e distribuiu simpatias com alunos do Colégio Estadual Edvaldo Brandão, de Cajazeiras, que estavam no Laboratório das Cores Naturais, onde o time do projeto A TARDE Educação recebe a estudantada.
– Temos um governadorque é professor e uma secretária que saiu das salas das escolas da rede pública. O clima é todo favorável.
Rowenna, que foi da Escola Mário Costa Neto, no Vale das Muriçocas, já contabiliza no governo de Jerônimo 73 escolas de tempo integral, que totaliza, somando com as da era Rui Costa, em torno de 200.
Mas o ponto forte é a interatividade dela com os alunos, pelas redes.
– Os alunos me mandam recados, tipo ‘secretária, o cuscuz está duro’. E lá vou eu amolecer o cuscuz.
A pecuária vai bem, mas pode melhorar, diz a ABAC
Analisando a situação da pecuária baiana no momento, Rui Vicente, presidente da Associação Bahiana dos Criadores (ABAC), diz que há pontos muitos positivos em alguns nichos como no Extremo Sul, Recôncavo, Oeste, Inhambupe, mas em grande parte há necessidade de uma assistência maior, sem falar que em alguns casos, o clima prejudica.
– Feira de Santana, por exemplo, se deu muito mal com sucessivas secas, que desestimumulou ou afugentou criadores.
Ele cita que o Oeste, é uma região muito promissora, até porque lá, a pecuária emerge como subproduto do agro, pela fartura de comida barata. ‘Já vai bem e vai crescer muito mais’.
Para Luciano o agro é o tcham
Produtor de gado e eucalípto em Araçás, o deputado Luciano Simões Filho (UB) em visita a Fenagro se disse muito satisfeito em com o momento que o Brasil vive.
– A nossa indústria pujante hoje é o agro. Tudo no mundo está a nosso favor, o clima e o clamor pela sustentabilidade ambiental.
Na área dele, a pecuária e a plantação de eucalíptos, vai tudo na mesma pegada. ‘A gente espera que fique assim’.