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Levi Vasconcelos

Por [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado sexta-feira, 05 de março de 2021 às 6:03 h | Autor:

Alban prevê dias ruins. E afirma: ‘Eu torço muito para estar errado’

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Ricardo Alban: ‘O cenário já configurado não é bom’ | Foto: Raphaël Müller | Ag. A TARDE
Ricardo Alban: ‘O cenário já configurado não é bom’ | Foto: Raphaël Müller | Ag. A TARDE -

Ricardo Alban, presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), diz que no começo da pandemia até teve a esperança de que no fim de 2021 as coisas fossem melhores.

– Errei. Agora vejo um cenário para o futuro pior. E espero errar também.

Ele diz que o Brasil passa a sensação de desgovernança, com a falta de entendimento entre as autoridades, ou de gestão, como o ministro da Saúde ser questionado por conta da falta de oxigênio em Manaus, a Justiça legislando, agravadas pela politização da pandemia.

– Vamos ter muitas empresas morrendo, sendo enterradas. Veja um exemplo. A indústria de cosméticos se nutre de farmácias, salões de beleza e afins. Se lá na ponta está travado, é evidente que vai afetar a indústria, a base, e toda a cadeia vai sofrer de alguma forma.

Ford — Ele cita que o fechamento da Ford já foi um baque pesado, com 12 ou 13 empresas do entorno fechando, o que dá um efeito multiplicador de empobrecimento.

– É o cidadão, que tinha um salário mediano, uma casa no litoral, com caseiro. Tudo isso desaba.

Cita como complicador a redução de incentivos à indústria química, medidas que ajudam a complicar:

– A indústria do termoplástico é afetada. E o plástico está em tudo hoje.

Se as perspectivas para 2021 não são boas, imagine 2022, um ano eleitoral em um disputa raivosa? Alban quer estar errado, mas parece que está mesmo certo.

Kaká no olho da polêmica

Depois de ter usado as redes nos últimos dias para disparar uma série de ataques a Rui Costa, dizendo, por exemplo, que nunca recebeu vacina do governo baiano e sim do governo federal, o prefeito reeleito de Wenceslau Guimarães, Carlos Alberto Liotério, o Kaká (Republicanos), está de novo nas redes, agora como alvo.

Ele, que é administrador de empresas, já teve a Covid (em maio) e só tem 39 anos, furou a fila e se vacinou.

Papagaio, o luto em Ilhéus

Entre as muitas dores que a Covid vem espalhando tem mais uma: Ilhéus chorou ontem a morte do empresário Renato Monteiro de Carvalho, 74 anos, o Renato Papagaio.

Filho de família tradicional, era dono de uma loja de colchões. Mas na cidade o tititi ontem era sobre o filho dele, Renatinho, que soltou vídeo gravado em frente ao Hospital de Ilhéus, mostrando-o vazio, sentando o sarrafo em Rui Costa por conta do lockdown. Ironia: o pai morreu lá.

Filhotes de jiboia na Alba

Nestes tempos de pandemia dá de tudo. A Assembleia Legislativa, uma casa de intenso movimento, agora vazia, recebeu ontem visitas inesperadas: dois filhotes de jiboia estavam nas proximidades do posto do Bradesco.

Os seguranças seguiram a cartilha, devolveram as bichinhas ao mato, que é farto nas cercanias.

Mas funcionários disseram estranhar. Falam que a Alba historicamente é cheia de cobras, mas venenosas.

Coroa Vermelha não teve lockdown. Índios rejeitam

Coroa Vermelha, o ponto em que o frei Henrique de Coimbra celebrou a primeira missa no Brasil, em Santa Cruz Cabrália, hoje é um centro de artesanato indígena explorado pelos pataxós. Agora na pandemia os índios fizeram coro com o empresariado da Costa do Descobrimento. O comércio fechou, mas lá não. A PM até foi. Os índios deram testa, ficou tudo por isso mesmo.

Coroa Vermelha é considerada a maior aldeia indígena urbana do mundo, tão forte que é sede de um Distrito de Saúde Indígena. Os índios já foram vacinados. E acrescentam outro detalhe: eles são tidos como os primos-pobres do turismo lá em Cabrália e em Porto Seguro. Perder mais agora seria desaforo.

REGISTROS

Aprendizado difícil

Circula nas redes um meme bastante inteligente. O que ele diz: Se o povo não sabe o que é ‘fique em casa’, imagine lockdown’. Alguns ignoram por necessidade, ressalte-se, mas outros deliberadamente, a começar pelo presidente Bolsonaro.

Contabilidade funesta

O ‘UTIs brasileiras’, um projeto da Associação de Medicina Intensiva do Brasil, aponta que dois de cada três intubados nas UTIs por conta do Covid morrem.

UTI na cabeça

E já que o papo é UTI, no encontro (virtual) que teve esta semana com prefeitos do Consórcio de Saúde do Recôncavo, essa foi a pedida principal. Genival Deolino (PSDB), de Santo Antônio de Jesus, puxou o elenco de interessados. Quer UTIs para o Hospital Luiz Argolo, da Santa Casa.

Vítima fatal

O acidente do avião que atropelou um jumento quando levava vacina para Ibotirama teve uma vítima fatal, o próprio jumento. O prefeito Laércio Santana (PSB), que é médico, diz que vai mandar cercar o aeroporto, o que, segundo ele, foi a causa principal do acidente. Mas no mais tudo bem.

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