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AtlasIntel mostrou o de sempre em Camaçari: polarização plena

Confira a coluna de Levi Vasconcelos

Publicado terça-feira, 09 de abril de 2024 às 00:00 h | Autor: Levi Vasconcelos
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Há algo de novo nas eleições municipais deste ano na Bahia e a novidade vem de Camaçari. A terra do Polo Petroquímico passa a ser o quarto município baiano a ter dois turnos, junto com Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista.

Mas lá este ano fica quase tudo como era dantes, a polarização entre anti-petistas e petistas.. Apesquisa AtlasIntel ontem divulgada por A TARDE mostra que o ex-prefeito Luiz Caetano (PT) lidera com 50,3% das intenções de voto contra 43,8% de Flávio Matos (UB), uma diferença de apenas 6,5%.

Pelo que se diz, Caetano é o franco favorito. Se o é, convém levar em conta que lá Lula, aliado dele, tem 59% de aprovação e Jerônimo 46%, contra 31% do prefeito Antonio Elinaldo (UB), o padrinho de Flávio Matos, que ao fim do segundo mandato tem uma desaprovação de 56%.

Histórico —Mas desde que em 1984, quando o município deixou de ser Área de Segurança Nacional após um longo reinado de 11 anos e Humberto Ellery, Caetano conquistou a sua primeira vitória, a polarização sempre foi uma marca.

Depois de Caetano, os anti-petistas retomaram o poder com José Tude, na sequência Ellery voltou pelo voto, Tude o sucedeu e elegeu o sucessor Helder Almeida.

Só em 2004, 20 anos depois, Caetano retornou, governou até 2012 (dois mandatos), elegeu o sucessor Ademar Delgado e em 2016 ele próprio perdeu para o atual prefeito, Antonio Elinaldo (UB). O AtlasIntel mostra que Flávio Mattos é uma nova estampa dos anti-petistas e Caetano o velho adversário que quer voltar..

Colaborou: Marcos Vinicius

Geraldo Simões, fundador do PT e amigo de Lula, virou maldito

Duas vezes deputado estadual, também duas prefeito e três deputado federal, Geraldo Simões virou maldito na era do PT. Perdeu sábado a prévia que definiria se o partido apoiaria o prefeito Augusto Castro (PSD) ou lançaria ele candidato. Perdeu de 594 a 590. Segundo jornalistas itabunenses, ele cometeu dois erros capitais. No primeiro, privilegiou as candidaturas da mulher, Juçara, e do filho Thiago, ela a prefeita e ele a deputado.

Mas o pior foi ainda no governo de Jaques Wagner, quando ele era secretário da Agricultura, numa discussão chamou Rui Costa, também secretário, de ‘burro’.

Resultado: nos governos de Rui foi literalmente tratado como inimigo, tão isolado que um dia Rui foi lá e se hospedou na casa do arqui-inimigo Fernando Gomes, o que deu ruim para os dois, o PT e Geraldo. Agora, deu nisso.

Quando chuva cai muito bem

Pergunta a um grupo de funcionários do Consórcio Orla Atlântica, que trabalha na obra da orla de Salvador: o que é melhor, trabalhar debaixo do sol quente ou debaixo de chuva?

Responde Ivan, um deles:

— Meu amigo, quando o sol esquenta, aquece demais. E a chuva vem como um manjar dos deuses.

Semana passada o sol bateu forte e ontem, chuva demais:

— O problema da chuva é a dose. Hoje veio grande.

Izana Fiterman, veterinária de ofício, artista por amor

A médica veterinária Izana Fiterman, descendente de alemães, judeus, que fugiram da Romênia para cá na II Guerra Mundial, 60 anos, nunca foi formada em artes plásticas, mas desde os 11 anos desenha e de 1989 para cá começou a pintar, mas os pincéis fluíram mesmo na pandemia.

Assim o é que ela pegou o poema da amiga Ritta Cocheira, cantora e poetisa, intitulado “O gênio, o louco e o criativo”, e fez uma tela. Ela faz a sua primeira exposição individual no salão de entrada da Alba e diz que não vai mais parar.

— Agora não vou mais parar. Eu tenho os meus heterônimos. Tem a Fiterman imigrante romena, Zana Fiterman, Oxalá menino, Oxóssi Menino, Iansã menino. Quero ir para outros lugares.

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