Baianos até tentaram o milagre na Argentina. Com Milei, deu a lógica
Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta terça-feira, 12

E a ascenção de Javier Milei na Argentina significa que Bolsonaro ganha força no Brasil? A pergunta aí vem de Isabela Alvarez, baiana com conexões argentinas, moradora do Canela, em Salvador.
Minha cara, há muito já se diz na ciência política que economia é o que levanta ou derruba governo e Milei vai nessa ponga. A Argentina, com uma inflação de 140% e o adversário dele, Sérgio Massa, sendo o ministro da Economia, foi prato feito.
Aliás, no time de marqueteiros de Sérgio Massa atuaram os baianos Hugo Rabelo e Chico Kertész. Apesar da reconhecida eficácia internacional do marketing brasileiro com grife baiana, aqui se dizia que eles não almejavam uma vitória pura e simples, e sim um milagre.
A facada —Por aí, a desastrosa situação econômica da Argentina está para Milei como a facada em Juiz de Fora está para Bolsonaro.
Só para lembrar, em 2018 o Brasil vivia a caótica situação no embalo da Lava Jato, a 30 dias da eleição, Bolsonaro sofreu a famosa facada quando liderava com 21% contra 17% de Fernando Haddad, com Lula na cadeia. Ganhou a atenção de todas as mídias, 24 horas por dia, sem abrir a boca e por motivo justo.
E no poder, sem facada, mas com a caneta na mão, entrou para a história como o primeiro presidente candidato à reeleição derrotado.
Na Argentina, o governo de Alberto Fernandez produziu uma terra arrasada que Milei herdou. Ele falou o que bem quis, inclusive chamou Lula de ladrão. Já baixou o tom. Vai dar certo? Eis a questão.
Eures desiste de Barreiras
Ex-prefeito de Bom Jesus da Lapa, o deputado Eures Ribeiro começou 2023 tão empolgado que chegou a anunciar a disposição de disputar a Prefeitura de Barreiras, mas mudou de ideia.
— Eu pertenço a um partido, o PSD, que já tem candidato, ou candidata lá, a ex-deputada Jusmari Oliveira. Ou eu entendia isso ou teria que mudar de partido.
O foco agora, diz ele, é eleger outros prefeitos.
Robinson segue urnas
Conselheiro do Vitória, o deputado Robinson Almeida (PT) diz que na questão da mudança do nome do estádio do Barradão e do clube votou exatamente conforme o resultado das urnas expressou.
— Sim para mudar o nome do Estádio, não no do clube.
No placar final, 73,42% foram a favor de mudar o nome do estádio para Fatal Model e 86,69% contra a trocar o nome do clube.
O caso Binho entre colegas
O caso do deputado Binho Galinha (Patriota), que semana passada foi alvo da Operação El Patron, da PF, com Ministério Público Estadual e Receita Federal, ocupou bom espaço nas rodas de conversas da Assembleia ontem.O consenso entre os deputados é o mesmo, lá nada aconteceu, é esperar para ver. Como diz Alan Sanches (UB), líder da oposição:— Ele é só investigado. Vamos avaliar é o resultado.
Baqué, o piloto da virada em Baixio, é homenageado
Piloto do mega-projeto turístico e Imobiliário Ponta de Inhambupe, em Baixio, Esplanada, o empresário espanhol Rubén Escartín Baqué recebeu ontem da Assembleia a Comenda 2 de Julho, iniciativa do deputado Eduardo Salles (PP), numa solenidade bastante prestigiada. Lá estava, além do presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), o secretário de Turismo do Estado, Maurício Bacelar, e ACM Neto.Com forte sotaque, Baqué disse que da Bahia só ainda não se definiu entre Bahia e Vitória, mas ressaltou: ‘A Bahia é a terra que abracei’. A plateia riu. E os torcedores do Bahia disseram que ele estava dizendo ‘Vumbora Baêa’. Otoniel Saraiva, presidente da Associação dos ex-deputados, emendou: ‘Só faltou o minha porra’.