Bolsonaro e cia. se animam com a vitória de Trump e querem voltar
Confira a coluna de Levi Vasconcelos
Bolsonaro se empolgou tanto com a vitória de Donald Trump nos EUA que não só se lançou candidato para 2026 como ainda cogita Michel Temer como vice. Dá para levar a sério?
A pergunta aí vem do leitor Cícero Artilino, do Barbalho. E a resposta: é claro que sim, com ressalvas – nem os EUA são o Brasil, nem Trump é Bolsonaro, e nem Lula é Joe Biden.
Eduardo Bolsonaro, o filho de Jair, assistiu a apuração nos EUA junto com Trump. Sinal de que são amigos. E é isso que anima os bolsonaristas.
Como Trump nos EUA, Bolsonaro está cheio de processos e hoje, com o passaporte apreendido. No Brasil, não quer dizer muito. Em 2018, Lula estava preso, hoje é o presidente da República.
Musk cá –Mas há que se ponderar alguns fatos. No primeiro, a legislação brasileira é muito diferente da dos EUA. Cá, se por exemplo pintasse em cena um milionário como Elon Musk fazendo sorteios milionários para quem votasse num candidato, seria crime eleitoral, a tal da compra de votos.
Também é bom observar que Trump sempre teve partido, o Republicanos, e Bolsonaro só ganhou uma cara partidária depois que engordou o PL com as benesses do tempo em que era presidente e, hoje, aliados dele se engalfinham.
Um fato é objetivo, a vitória de Trump bota gás na direita, que no Brasil, tem também Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Ronaldo Caiado (UB), o de Goiás, ambos mirando o Planalto. Lula tem problemas políticos, vá lá. Mas ainda tem gás para queimar.
Colaborou: Marcos Vinicius
Mais voos para Ilhéus, a pedida
Filho de Salvador, mas criado em Ilhéus, de onde a família é natural, o deputado Pedro Tavares (UB) vislumbra a retomada de novos voos para a cidade, fato que ele sempre bateu na Alba.
Ele, junto com o deputado federal Leur Lomanto (UB) e o prefeito eleito Valderico Júnior (UB), esteve com o ministro Celso Sabino e a direção da Azul Linhas Aéreas e saiu de lá otimista.
– Agora vai.
Gustavo quer mais cervejaria em Alagoinhas, a Capital da Cerveja
Diz Gustavo Carmo (PSD), o prefeito eleito de Alagoinhas, que vai começar o mandato em 1º de janeiro com um foco bem definido, a geração de emprego. Ele negocia a atração de um novo grupo para fabricar cerveja lá.
Alagoinhas já tem a Heineken, hoje controlada por um grupo holandês, e o Grupo Petrópolis, que fabrica várias marcas, a começar pela Itaipava. Foi daí que a deputada Ludmila Fiscina (PSD), filha da terra, cravou um projeto que colou, o de dar o título lá de Capital da Cerveja.
Semana que vem, de 15 a 17, a cidade vive a 2ª edição do Bahia Beer Festival, o Festival da Cerveja, que já se tornou um evento internacional.
Gustavo diz que além de uma política de atração de indústrias também vai combater a fome. E explica:
– Não dá para aceitar servir cerveja para todo mundo e ver gente sem ter o que comer.
Nelson, dos consórcios de Rui para a Prefeitura de Maracás
Nelson Portela, que em 2004 se elegeu prefeito de Maracás pelo PFL, em 2008 se reelegeu pelo PT, onde segue até hoje, está no time dos petistas que deram certo, segundo a contabilidade que fazem entre deputados na Alba. Comerciante de ofício, no governo de Rui Costa ele presidiu os consórcios que resultaram na criação e sustentação das Policlínicas, uma boa obra de Rui Costa, voltou para disputar o comando de Maracás e se deu bem.
– Recebi um telefonema de Rui me pedindo isso. Não tive como recusar.
Ele ganhou por 604 votos numa disputa trincada com Eliosvaldo Machado, o Lió. E diz o que quer.
– Maracás sempre produziu flores e morango. Vamos turbinar isso.