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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 23 de setembro de 2023 às 3:00 h | Autor:

Bolsonaro, traído no próprio ninho e fica light na hora mais infernal

Confira a coluna de Levi Vasconcelos deste sábado

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Bolsonaro: depois da tempestade, vem mais tempestade
Bolsonaro: depois da tempestade, vem mais tempestade -

Posto que caráter é a cara da alma, convenhamos, Bolsonaro tem caráter. Nunca enganou ninguém. Sempre foi isso, extremista de direita abrindo a boca para disparar verborragias ao invés de discurso. Foi isso que se somou à indignação generalizada com a Lava Jato em 2018 e o fazia liderar as pesquisas com 21% até pouco mais de 30 dias antes das eleições.

Ele não tinha partido. Era o minúsculo PSL, sem tempo de rádio e tevê, sem dinheiro. Aí veio a famosa facada. Foi o divisor. Ele ficou 30 dias ganhando todas as mídias 24 horas por dia, por motivo justo e sem abrir a boca. Matou a eleição.

Com Lava Jato e facada, mas sem partido, ganhou as simpatias da maioria. É aí que está o xis da questão. Essa maioria foi fruto de um ajuntamento de conservadores, supostos indignados e aloprados. Por conta disso, na Presidência, ficou dois anos sem partido. Só entrou num porque precisava.

Mauro Cid —Que ele sempre quis dar um golpe se presumia. Não deu porque não podia. Responde a mais de 600 processos e o mais pesado deles vem agora, com a delação do tenente coronel Mauro Cid, ajudante direto, que além de ter detonado o chefe no caso das joias, agora entra em cena a reunião com o alto comando das Forças Armadas para propor o golpe.

Mas Mauro Cid, gente da estrita confiança, do Exército, traidor? É. E pela primeira vez o destemperado Bolsonaro amansou. Diz que Mauro ‘é gente boa, só faz a coisa certa’. E a galera do PT aplaude a traição. É a velha história, ame-se a traição, não o traidor.

Univasf entra na mineração

De hoje até quarta a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) só vai respirar mineração.

Realiza a 5ª edição do Seminário de Mineração da Bahia, que vai reunir as maiores autoridades e também empresas do setor, que patrocinam o evento.

Líderes empresariais e governamentais dizem que a Bahia é o 3º estado do Brasil em produção mineral, mas pode ser mais. Falta logística.

E a conexão Salvador-Cuba rola? O sim é bem possível

O jornalista Valter Xéu, o mais cubano dos baianos, com mais de 30 anos de conexões diretas com a ilha de Fidel Castro (dia 17 está embarcando para lá com nove amigos), diz que tem conversado muito com as autoridades cubanas a respeito da possibilidade de um voo direto entre Salvador e Havana, cogitada depois que Lula fez uma visita lá.

— Passageiros para sustentar isso é difícil, mas Salvador bem pode ser uma escala. Antes não tinha voo direto do Brasil para Cuba, tínhamos que saltar no Panamá e de lá seguir. Se não temos um fluxo que justifique a linha direta, também é um absurdo que nós, para ir lá, temos que passar por São Paulo, Brasília ou Belo Horizonte.

Comércio varejista na Bahia cai. Só farmácias se deram bem

A 8ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, feita pelo Instituto Propague, mostra que em agosto o comércio varejista na Bahia manteve uma tendência instável. Caiu 4,9% na comparação anual, o quarto pior desempenho no país.

Só subiu em quatro estados, Rondônia (3,4%), Tocantins (2,9%), Espírito Santo (1,9%) e Acre (0,4%). A queda maior foi no Rio Grande do Norte (10,4%), Alagoas (10%) e Roraima (7,6%).

A pesquisa é feita a partir de transações realizadas via cartões, voucher e pix dentro do Grupo Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros.

Detalhe curioso: na comparação nacional, só o segmento de artigos farmacêuticos apresentou alta de 1,1%. A maior queda foi na área de livros, revistas, jornais e papelaria (9%). Até material de construção caiu (1,7%).

POLÍTICA COM VATAPÁ

"Falou, tá falado!”

Essa quem nos conta é Alírio Souza, professor aposentado, leitor amigo, com a ressalva de que é sobre futebol, mas vale a pena. E vale.

Copa do Mundo de 1954, na Suíça. Representando o Brasil, o árbitro Mário Viana, que na juventude havia sido boxeador, apitando o jogo Inglaterra x Itália, anulou o segundo gol da Itália.

Naquele tempo jogador dava peitada em árbitro. Quando o italiano deu uma peitada, Mario Viana deu-lhe uma ponta de queixo que ele caiu desacordado. Alguém disse: “O jogador perdeu os sentidos” e Mario Viana mandou que o retirassem de campo. Depois disseram: “já acordou”, ele ordenou: “Bota pra dentro”. Nunca mais ninguém peitou Mario Viana.

Na mesma Copa, jogo Brasil x Hungria, perdemos por 4 x 2, o árbitro inglês Mister Ellis deixou o pau correr solto e os húngaros quebraram o time brasileiro. Mario Viana berrou para a imprensa internacional:

— Mister Ellis não é meu colega, Mister Ellis é um ladrão!

Nunca mais apitou. Tornou-se comentarista de futebol com o bordão: “Mario Viana falou, tá falado”.

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