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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado Friday, 27 de October de 2023 às 5:40 h | Autor:

Bruno, a difícil acomodação de 31 vereadores que querem a reeleição

Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta sexta-feira, 27

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Imagem ilustrativa da imagem Bruno, a difícil acomodação de 31 vereadores que querem a reeleição
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Bruno Reis, que em 2020 teve o apoio de 16 partidos, nas eleições deste ano até agora tem sete. Dos 43 vereadores de Salvador, 31 apoiam ele e aí está um grande problema: como fazer para acomodar todos em legendas que os deixem competitivos?

O Solidariedade (SD), presidido em Salvador pelo ex-vereador Adriano Meirelles, que não tem nenhum vereador, quer ficar na base, mas lançar uma chapa de candidatos sem mandato. Bruno foi para cima, Adriano disse não.

— Vamos sair com chapa completa, 44 candidatos. São todos medianos, se entrar alguém com mandato, fica a sensação de que estamos trabalhando para encher a barriga dele.

Bruno disse que se assim não for, recusa o apoio. E alertou: ‘Eu estou a 100 km de vantagem dos meus adversários’. Resposta: ‘ACM Neto estava a mil e perdeu’.

Espaço curto —Eis a questão: com a nova legislação eleitoral os partidos ou federação podem lançar o número de vagas na Câmara mais um (no caso de Salvador, 44).

Para se ter ideia, em 2020 o PV, então na base de Bruno, lançou 63 candidatos (elegeu um), o PT 58 (elegeu quatro) e o PCdoB 53 (elegeu dois). Eles agora formam uma federação e os três se reduzem a um. Assim, vão ficar cada um com 10 candidatos homens e cinco mulheres (um deles com um a menos).

Nos meios políticos se diz que o maior prejudicado com o enxugamento é Bruno, até porque tem gente demais com mandato. O desafio é arrumar isso bem. Consegue?

Segundo Eduardo Salles, a questão da Fenagro é dinheiro

Embora até agora o governo não tenha dado nenhum sinal de que mudou de posição após ter anunciado o cancelamento da Fenagro, o deputado Eduardo Salles (PP), arauto do agronegócio na Assembleia, diz ainda ter esperança de uma reversão.

— Alegam falta de condições do Parque de Exposições, mas na minha opinião o problema aí é falta de dinheiro. Cheguei a conclamar os deputados a doar algo em torno de R$ 50 mil cada um, das emendas. A pancada é muito forte.

Ele conta que ano passado, ainda na ressaca da pandemia, já não houve. Imagine que o pessoal ficou o ano inteiro engordando os seus bois e agora vem essa notícia.

Na Assembleia, a reação ao cancelamento foi quase unânime. Até o presidente Adolfo Menezes (PSD) disse que a alegada falta de tempo hábil é ‘desculpa esfarrapada’.

Atlas Intel, a referência

Andrei Roman, o CEO do Atlas Intel, o instituto de pesquisa que ano passado, em parceria com A TARDE, foi o único a registrar o avanço e a vitória de Jerônimo, virou referência nacional após ter sido, semana passada, o único a prever vitória do peronista Sérgio Massa, na Argentina, no 1º turno. É requisitado por toda a grande imprensa para dar pitaco na Argentina. Ano que vem, ele estará com A TARDE, de novo.

Sisal no topo da pauta, da crise ao futuro com o Cimatec

O Brasil é o maior produtor mundial de sisal, ou agave sisalana (nome científico), e a Bahia tem 80% da produção nacional, que envolve 700 mil pessoas.

Hoje, o sisal, do qual só se aproveita 4%, as fibras, está em crise, com o preço abaixo de R$ 3 por quilo, mas o produto vislumbra um futuro promissor com a implantação do Cimatec do Sertão, que vai aproveitar quase 100%, na indústria farmacêutica, geração de bioenergia e até da tequila.

O presente e o futuro do sisal estão em pauta na Comissão de Agricultura da Alba. Dia 7, produtores e dirigentes do Cimatec do Sertão estarão discutindo o assunto. Na Bahia, o deputado Luciano Simões (SD) puxa o debate. Em Brasília, o deputado Joseildo Ramos (PT) engrossa o coro.

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