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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 03 de novembro de 2024 às 8:00 h | Autor:

Crime organizado na política, uma doença que está virando epidemia

Confira a coluna de Levi Vasoncelos deste domingo

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Imagem ilustrativa da imagem Crime organizado na política, uma doença que está virando epidemia
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Uma visita a velho companheiro na Vila Canária resultou em tristeza profunda. O que antes eram conversas sobre a variedade e quantidades de pássaros, micos e afins que sobrevivem no mato das cercanias virou papo de terror.

– Aqui quase todo mundo tem marcas de bala nas paredes, muitos dentro de casa.

Lá, conta o amigo, a coisa aconteceu uma vez e só foi piorando, piorando, piorando.

Curiosamente Adolfo Menezes (PSD), protagoniza uma história similar. Antes, dizia em conversas reservadas que o crime organizado estava se infiltrando na política. Depois, falava abertamente. Agora, escancaradamente.

– Está cada dia pior. Este ano foi um horror. E é com gente de todos os partidos, de todos os lados.

E faz a ressalva:

– Graças a Deus em Campo Formoso, a minha terra, ainda não tem isso.

Lula no bolo

Adolfo fala com a experiência de quem anda pelos quatro cantos da Bahia (e do planeta, já que o hobby principal dele é correr mundo).

Mais: o que antes eram conversas reservadas, agora são escancaradas, como no papo de Lula com os governadores esta semana. O Estado necessita tomar prividências, só não há, ainda, consenso sobre a forma.

Dita a ciência política que boa governança é a prática de atos e fatos no rumo da construção de uma sociedade em que todos vivam em paz e harmonia. Que os nossos governantes tomem as rédeas. Por aí, a sensação é a de que estamos involuindo.

Colaborou: Marcos Vinicius

E Pablo, o vice de Zé Ronaldo, fica mesmo vice ou deputado?

Na campanha, quando se perguntou ao deputado Pablo Roberto (PSDB) se ele ficaria mesmo como vice de Zé Ronaldo (UB) em caso de vitória na disputa de Feira de Santana, ele foi incisivo:

– Claro que sim. O meu suplente, Paulo Câmara, pode ir arrumando o paletó.

Ele se elegeu vice e agora já não tem tanta certeza.

– Quando vou à padaria um eleitor me diz que Feira não pode perder um deputado. Já no supermercado, outro me diz que devo ser vice.

Entende-se. Em campanha todo político promete o céu, fora dela, volta ao normal. Ele ressalva que quando foi convidado a ser vice, desistindo da candidatura a prefeito, fez pesquisa e a maioria disse sim. Vai repetir a dose.

Ronaldo diz que Pablo só não será secretário se não quiser. Pablo diz que só se for uma ‘da boa’. E Paulo Câmara, de paletó na mão, não sabe se vai usar.

Zé Cocá quer Wilson na UPB

Semana passada Zé Cocá (PP), o prefeito reeleito de Jequié, falou que embora 30 prefeitos da sua região quisessem que ele fosse candidato a presidente da UPB, que ele já presidiu, não quer. Preferia apoiar o colega Wilson Cardoso (PSB), de Andaraí, por se tratar de alguém ‘digno de nos representar’. Wilson, cujo nome já era citado, dizia que não queria. Agora, depois da fala de Cocá, já quer. Pelo visto a disputa vai ser dar boas.

Cachoeira dos Prazeres, o foco de Lucas em Jiquiriçá

Na Bahia este ano não teve município com candidato único, e no jogo geral, o melhor desempenho foi de Rogério Prado (PSD), em Novo Horizonte, que teve 93,2% dos votos, seguido de Zé Cocá (PP) em Jequié com 91,97% e Lucas de Deraldo (PSB), em Jiquiriçá.

Lucas, que é vice do prefeito João Fernando, o Cascalho (PSB), diz que é resultado de uma administração bem avaliada, mas já sabe o que vai fazer, além de manter o que vem dando certo.

– Já somos referência em estradas vicinais, e também o maior polo turístico do Vale do Jiquiriçá. É por aí que vamos, gerar emprego estimulando o turismo com a beleza da Cachoeira dos Prazeres, nossa jóia maior.

POLÍTICA COM VATAPÁ - Boa visão

Figura bastante popular na Assembleia, onde passa a vida vendendo jingles para políticos, Chocolate da Bahia sentiu problemas nos olhos, procurou um oftalmologista. Diagnóstico: glaucoma, um olho iria operar, o outro estava perdido.

Recebeu a notícia, brincou. Virou para o filho Tiago e falou:

– Meu filho, pegue o pandeiro aí e vamos ensaiar aquela música que diz: ‘Em terra de cego quem tem um olho é rei’.

Mas para não perder o outro olho tinha que fazer a cirurgia. Custo: R$ 10 mil. Chegou na Alba, procurou o deputado Robinho (UB), contou a situação, ele autorizou repassar a ajuda.

Na saída, chamou Robinho, cochichou:

– Amigo, você me desculpe, mas essa sua secretária é um mulherão!

Robinho olhou para a funcionária, ordenou:

– Ô minha filha, suspenda essa ajuda para Chocolate. Ele está enxergando bem!

E levou a sério. Até hoje Chocolate resmunga:

– A brincadeira me custou caro. Tive que ir para o SUS.

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