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COLUNA

Levi Vasconcelos

Por [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 24 de abril de 2021 às 6:03 h | Autor:

Das lições da Covid, uma boa é a de Augusto Castro, de Itabuna

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Augusto, o que sobreviveu à Covid e agora quer matá-la | Foto: Roberto Santos | Secom Itabuna | 18.1.2021
Augusto, o que sobreviveu à Covid e agora quer matá-la | Foto: Roberto Santos | Secom Itabuna | 18.1.2021 -

A Covid atacou a cena política produzindo efeitos diversos. O deputado federal Cláudio Cajado (PP) diz, por exemplo, que a esposa dele, Andreia, disputou a prefeitura de Dias D’Ávila.

– Fizemos a campanha com os protocolos de praxe, nada especial. Não pegamos, nem eu nem ela, embora alguns auxiliares tenham se contaminado.

A má sorte bateu mesmo em Herzem Gusmão (MDB), de Conquista, que ganhou e morreu de Covid. E também Augusto Castro (PSD), de Itabuna. No começo da pandemia pegou a Covid, passou 45 dias internado, 22 intubado. Nas fakes das redes mataram ele duas vezes. Saiu do hospital turbinado, hoje é o prefeito.

Foco na saúde — Diz o jornalista Ederivaldo Benedito, do Blog do Bené, que chamara Augusto de Lázaro, o ressuscitado. Com a ressalva, nada a festejar. A Covid levou também a mãe dele, D. Mariana. O bom da história, segundo Bené, é que Augusto não xingou nenhum antecessor e já era colaborador assíduo da Santana; depois que virou prefeito, é o inimigo primeiro da Covid.

Com a palavra, Augusto:

– É nessa que eu tô. Já fiz um hospital de campanha com 40 leitos, com recursos próprios. E também estou viabilizando nossa maternidade para acontecer já, já.

Vá lá que jogo em geral, o político também, mais importa como acaba do que como começa. Mas já se pode dizer que Itabuna voltou a ter prefeito.

Tom, a grande bobeira na Alba

Ninguém deu bola para o fato de o ex-deputado Ewerton Carneiro Costa, o Pastor Tom, ter perdido no TSE o último recurso na tentativa de retomar o mandato.

Se diz que ele, como Targino Machado (DEM) e Marcel Moraes (PSDB), perdeu no TSE de 7 a 0, o que liquida qualquer chance de revisão. Aliás, Tom fica na história da Alba como a grande bobeira do século. Já era vereador em Feira, mas evocou a condição de PM e não se filiou no tempo. Dançou.

Homens no apoio a Eliana

Ao saber que as dez deputadas mulheres da Assembleia subscreveram o documento Mexeu com uma, mexeu com todas, em apoio à prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga (Republicanos), que vive ameaçada de morte porque ganhou a eleição, o deputado Niltinho (PP) fez a correção:

— As mulheres só, não. Os homens, puxados pelo deputado Jacó (PT), da Comissão de Direitos Humanos, querem apuração rigorosa.

Cajado, o pai da criança

O deputado federal Cláudio Cajado (PP) é o pai da faculdade de medicina em Valença. Ele diz que no governo de Michel Temer era do DEM, e Mendonça Filho, ministro da Educação, ligado ao partido, o que pavimentou o caminho para a obra acontecer.

– Conseguimos duas autorizações, uma para Valença e outra para Irecê. A de Valença andou, a outra não.

Ressalva: o Grupo Atenas ganhou a licitação feita pelo Ministério da Educação.

Faculdade de Medicina vai começar na pandemia

A Bahia ganhou ontem a sua 25ª faculdade de medicina, em Valença, do Grupo Atenas, com o nome de Faculdade de Medicina Professora Maria Celeste Moura. A aula inaugural está prevista para 14 de junho, com 50 alunos. Como vai ser isso na pandemia? Com a palavra, Iran Costa Tabelo, reitor do Grupo Atenas.

– Faremos presencial e híbrida. Cada sala terá três câmeras, a gosto do aluno. Os que não quiserem presencial serão respeitados.

Presente no ato, João Leão, o vice-governador, diz que o baixo sul está no caminho certo para a construção de uma nova era já engatilhada com a construção da ponte Salvador-Itaparica:

– Os chineses estão vindo aí, prospectando áreas na região para fazer investimentos.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Eleitor fiel

Conta Alberto Cerqueira Maia, amigo do médico Ursicino Queiroz, ex-prefeito de Santo Antônio de Jesus, ex-deputado federal, ex-secretário da Saúde e ex-conselheiro do TCE, que lá um dia ia o líder fazer comício em Varzedo, então povoado de Santo Antônio, ao lado do amigo Osvaldo Pinto e o motorista de todas as horas, Djalma.

Lá chegando a uma casa humilde, uma senhora convida Dr. Ursicino, que não tomava nenhuma bebida alcoólica.

– Doutor, chegue que vou passar um café.

Ursicino se dirigiu à senhora e discretamente, baixinho, apontou Osvaldo:

– Ele não pode beber açúcar. Coloque uma colher de sal no café e entregue a ele pessoalmente.

A mulher obedeceu, todos tomaram o café, elogiaram, Osvaldo calado.

Na saída, Ursicino botou a mão no ombro de Osvaldo:

– Isso é que um amigo e eleitor fiel, não é Osvaldo? Bebeu café salgado e não deu um piu.

E Osvaldo:

– Foi molequeira do senhor, não foi?!

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