Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > colunistas > LEVI VASCONCELOS
COLUNA

Levi Vasconcelos

Por Thiago Conceição

ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 01 de novembro de 2023 às 5:40 h | Autor:

E será que no tabuleiro da baiana vai ter também a carioca do acarajé?

Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta quarta-feira

Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email
Imagem ilustrativa da imagem E será que no tabuleiro da baiana vai ter também a carioca do acarajé?
-

Baiana do acarajé ou tabuleiro da baiana, tanto faz, na Bahia isso faz parte da cultura, desde sempre, tanto que lá pelo fim dos anos 1940 Carmem Miranda já estrilava para o mundo “O que é que a baiana tem”, com vatapá, caruru e afins.

Em suma, é coisa nossa. Foi por isso que a decisão da Assembleia do Rio de Janeiro ao aprovar o projeto, já sancionado pelo governador Cláudio Castro, dos deputados Renata Souza (Psol), Dani Monteiro (Psol) e Átila Nunes (MDB) causou um certo ciuminho nos baianos, mas no mais foi digerido.

Começa que a iniciativa teve apoio da Associação Nacional das Baianas do Acarajé. A deputada Olívia Santana (PCdoB), um dos arautos do Movimento Negro na Bahia, foi light ao ser abordada sobre o assunto.

— Renata me ligou dizendo que a intenção dela foi valorizar. Não tem importância, o acarajé já é reconhecido pelo IPHAN como patrimônio cultural nacional com raízes na Bahia.

origem —Assim sendo, acarajé vem de akará, que significa bola de fogo, e jé, que é comer, nascido da relação entre Xangô e suas esposas, Oxum e Iansã, tudo da mais genuína cultura que os africanos trouxeram para cá. Com todo esse lastro não dá para imaginar outra situação que a baiana fique fora da cena, como ressalva Olívia:

— Não dá para imaginar que teremos um dia a carioca do acarajé ou a paulista do acarajé, isso não existe.

No frigir do tacho, ficou que a iniciativa do Rio reforça a cultura baiana. Até porque, a grande maioria das que vendem acarajé lá são baianas mesmo.

Piso da enfermagem ainda dá muitas controvérsias, diz Alice

O piso nacional da enfermagem, que estabeleceu R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem, ainda gera muitas controvérsias entre os profissionais do setor.

A deputada Alice Portugal (PCdoB), que anteontem participou de audiência na Assembleia para discutir o assunto. aponta dois aspectos não previstos na lei.

1 — O STF determinou que só podem fazer jus ao piso profissionais que dão no mínimo 44 horas semanais de serviço.

2 — Alguns governos estabeleceram o piso, mas suprimiram a quase totalidade das gratificações.

— No primeiro caso, o STF mais uma vez legislou. É isso que está acontecendo, mas ninguém fala porque não quer briga. E no segundo nos resta pressionar os governos.

Robinson e Geraldinho

Referendado sábado pelo PT como prefeiturável do partido em Salvador, o deputado Robinson Almeida encontrou Geraldo Jr., o vice-governador, domingo, junto com Jerônimo, no Alto do Peru. — E aí, líder, você não foi lá ontem, lhe esperei.E Geraldinho:— Rapaz, peguei uma virose e fiquei três dias em casa.Se sim ou não, pouco importa. A saída (ou a virose) foi uma boa desculpa.

Virgildásio faz 100 anos e o IGHB canta ‘parabéns’

Depois de amanhã, nesta sexta, o engenheiro Virgildásio de Senna completa 100 anos e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), presidido por Joaci Góes, vai cantar os parabéns para ele em sessão especial terça (17h), que terá como orador oficial o advogado Carlos Sodré, amigo de sempre dele.Virgildásio foi cassado em 1964 pela ditadura militar e foi defendido pelo advogado Raul Chaves. Raul Chaves Filho mostra o bilhete que o general Mourão Filho mandou para ele: “Prof. Chaves, é difícil mas se algum dia eu vier a cometer um crime entrar para a estatística e rol dos homens feios, V. Excia estará nomeado meu defensor.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Assine a newsletter e receba conteúdos da coluna O Carrasco