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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado quarta-feira, 13 de dezembro de 2023 às 5:30 h | Autor:

Inema volta a Irecê e Lapão vê a luz contra o preço das rachaduras

Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta quarta-feira, 13

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Imagem ilustrativa da imagem Inema volta a Irecê e Lapão vê a luz contra o preço das rachaduras
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Em outubro de 2008 a cidade de Lapão, na região de Irecê, com pouco mais de 25 mil habitantes, em torno de 10 mil na sede, os demais na zona rural, virou notícia nacional: enormes fendas de mais de um palmo de largura surgiram em algumas ruas e causaram estupefação. Hoje, 15 anos depois, o município ainda paga caro por isso.

O subsolo da cidade é formado por calcário e por isso cheio de grutas, a maior parte subterrâneas, abastecidas pelas bacias dos rios Verde e Jacaré. Resultado: lá é proibido perfurar poços para não esvaziá-las, motivo de muita insatisfação especialmente entre produtores agrícolas.

O assunto ecoou ontem na Comissão de Agricultura da Assembleia, quando o deputado Ricardo Rodrigues (PSD), ex-prefeito de Lapão, celebrou a reabertura de uma representação do Inema em Irecê, já que toda a região perambulava por Salvador, penando para conseguir outorgas para a abertura de poços.

Esperança —Diz Ricardo que na região, em matéria de outorga, está tudo travado. E de Lapão, além do prefeito Márcio Messias (PSD) estavam todos os vereadores. Por quê? Como disse um deles, Zé Neto (PSDB):

— É uma esperança de que nosso caso seja olhado.

O pessoal não entende porque Ibititá, município vizinho, pode e lá não, e a sede do Inema é vista como um passo adiante para esclarecer devidamente o episódio, muito estudado por especialistas de todos os cantos, sem uma definição precisa.

Seja como for, o Inema chega a Irecê como uma benção.

Os rios navegáveis vão passar para o controle do Exército

João Leão (PP), autor do projeto que passa para o controle do Exército os rios navegáveis, diz que vai pedir regime de urgência para a votação, já que a ideia foi muito bem recebida.

— Só a Marinha tinha dúvidas. Queria saber como ela fica. Explicamos que na parte da navegação, fica tudo como está. O Exército vai tomar conta dos rios em si.

Leão diz que essa é uma prática em todo o mundo, a China controla o Rio Amarelo, na Europa todos:

— Eu copiei o modelo dos EUA. Aqui na Bahia temos o Rio São Francisco, com 930 km de extensão, 440 km ao norte e 490 ao sul.

— O ministro da Defesa, José Múcio, chegou a dizer que é o melhor projeto dos últimos tempos lá.

O foco principal é evitar agressões que influenciam na navegabilidade dos rios. Os ambientalistas gostaram.

Caatinga na pauta da COP

Eduardo Sodré, secretário do Meio Ambiente da Bahia, acaba de voltar de Dubai, onde foi acompanhado de Jerônimo e do colega Angelo Almeida (Desenvolvimento Econômico), participar da Cop28.

Ele se diz muito satisfeito. No mix de propostas apresentadas está a criação do Fundo Caatinga, projeto pensado pelo Consórcio Nordeste e BNDES.

— Queremos despertar o olhar para esse bioma.

A turma do reggae quer espaço para soltar a voz

Puxados por Jussara Santana, a coordenadora, a turma do reggae na Bahia bateu ontem na Comissão de Educação da Assembleia. Motivo: a luta para reconquistar a Praça Jubiabá, no Pelourinho, como o Palco Reggae, a exemplo do que já aconteceu entre 2008 e 2013.

— Somos 126 bandas na Bahia, estamos lutando para que 34 delas se apresentem no Carnaval. É uma questão cultural, o reggae nasceu na Jamaica, mas é da alma afro.

Ticão Cerqueira, do Bloco Reggae, disse que a turma se uniu para a voz ir mais longe.

— Tem espaço para o samba, para o rock, para o hip-hop, e por que não para o reggae?

Eles também estão atrás de Bruno Reis.

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