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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 25 de dezembro de 2021 às 19:09 h | Autor:

Jogos de azar, proibição no Brasil é demagógica, mas segue firme

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E em que pé ficou o projeto que legaliza os jogos de azar no Brasil? Gilmar Teles, lá de Porto Seguro, é quem pergunta. E a resposta é simples: como ocorre há mais de três décadas, mais uma vez empurraram com a barriga, e mais uma vez por pressão da bancada evangélica, que é ferrenhamente contra.

Ou melhor, dia 16 último, a Câmara votou o pedido de urgência para a apreciação em plenário do Projeto 442/91 (tem 30 anos tramitando). Mas a tal urgência aí não é tão urgente assim. Ficou para fevereiro.

A situação reflete uma demagogia nacional. Jogo existe com as loterias oficiais, tem também outros particulares como Sílvio Santos, que viveu a vida toda disso, sem falar numa infinidade de opções particulares. Mas legalizar o jogo do bicho e permitir cassinos, não.

Inovação —O projeto em vias de finalização no Congresso prevê a criação do Sistema Nacional dos Jogos e Apostas que vai servir para regular o mercado por meio de um órgão composto por operadores de jogos, jockeys clubes, bookmakers e crupiês, empresas de auditoria.

Essa é a novidade. Em 2018 outro projeto, estava em vias de aprovação quando o então senador capixaba Magno Malta, bolsonarista e evangélico, barrou a finalização do Senado.

Malta perdeu a reeleição e o projeto ressurgiu agora. Será que vai? Os evangélicos continuam reagindo, mas a turma a favor, na votação da aurgência, ganhou de 293 a 138.

Chuvas no Natal do Sul

Depois de ter montado um ‘gabinete avançado no extremo sul, para atender, as vítimas da churarada dos últimos dias, Rui Costa decidiu também fazer uma ‘base de apoio’ em Ilhéus, pelos mesmo motivos.

O Rio Cachoeira subiu e estragou o natal de muita gente em Ilhéus e Itabuna, mais 17 cidades das cercanias. Segundo Rui Costa, o foco inicial das ações é a restauração de serviços essenciais, como água e luz.

O ano não tão bom de Genival

Genival Deolino (PSDB), que ano passado derrotou Rogério Andrade (PSD), então prefeito, com mais de seis mil votos de frente na disputa pela Prefeitura de Santo Antonio de Jesus, vai fechar 2021 não tão bem como começou.

Além da avaliação não tão boa, a justiça barrou a tramitação de um pedido de empréstimo de R$ 40 milhões no Banco do Brasil e Caixa. Dizem que é intromissão do Judiciário no Legislativo, mas quando a coisa vai mal tudo ruim cola.

Augusto diz que vai bem

Augusto Castro (PSD), prefeito de Itabuna, diz que está no time dos que vão fechar 2021, o primeiro ano de governo, bem.

Entre os feitos por ele citados, além das obras um tem importância estratégica, os pagamentos em dia:

— Alinhamos as agendas e funcionários e fornecedores recebem rigorosamente em dia, sem atraso.

No interior, Itabuna também, , as prefeituras são fundamentais para o comércio.

Olindina triste: Aderbal e Ubaldino fora em 2022

Aderbal Caldas (PP) e Carlos Ubaldino (PSD), ou Pastor Ubaldino, deputados estaduais, têm uma história interessante. Os dois são de Olindina, nunca brigaram e agora anunciam que vão pendurar as chuteiras. Aderbal, 78 anos foi vereador três vezes, vice-prefeito, prefeito e está no sexto mandato.

— Eu sempre fui de correr mundo, mas a pandemia me obrigou a parar.

Ubaldino vai apoiar a filha Débora:

— Está na hora de passar o bastão.

Os dois são de bom trato, mas seguem caminhos adversos. Ubaldino é pastor evangélico da Assembleia de Deus, Aderbal é solteiro, mas não só, tem 13 filhos com 12 mulheres. Mas ele se cobriu. Apresentou o projeto que institui a Medalha Irmã Dulce para instuições de caridade.

O segredo da coisa

Saiu de cena esta semana, aos 87 anos, Agenor Mendes de Oliveira, agricultor, duas vezes prefeito de Aporá, conhecedor da alma sertaneja e da vida, dois filhos filhos médicos (um homem e uma mulher.

Final do segundo mandato alguém perguntou-lhe:

— Por que o senhor não apoia a Terezinha?

— É gente boa, é minha amiga, mas não dá. Ela só pensa em dinheiro...

— E o João de Calazans?

— Também é gente boa, também é meu amigo, mas também não dá, não dá. Ele não dá uma carona a ninguém...

— E quem é que o senhor pensa em apoiar?

— Olha meu filho, deixa eu lhe dizer uma coisa pra você nunca esquecer: a coisa é pra todo mundo, mas mas não é todo mundo que é pra a coisa.

Escolheu alguém que era pra a coisa, o genro, Ivonei Raimundo dos Santos, o Vaqueirinho, três vezes prefeito.

OBS: Em Aporá o eleito é sempre do povoado de Itamira, maior que a sede.

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