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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sexta-feira, 06 de janeiro de 2023 às 5:30 h | Autor:

Lula até se esforça para ter o UB na base. Mas o PT baiano não deixa

União Brasil (UB), de ACM Neto, tem 59 deputados e levou três ministérios

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Cenário brasileiro se configura como um anarquismo ao inverso, tipo hay gobierno, soy a favor
Cenário brasileiro se configura como um anarquismo ao inverso, tipo hay gobierno, soy a favor -

Dá para entender como um deputado, a exemplo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP–AL), na campanha ter apoiaado o presidente Bolsonaro, e logo após a eleição negociar com Lula, o eleito, como se nada tivesse acontecido de divergência entre os dois?

Esse é o tal presidencialismo de coalizão, assim chamado pelos cientistas políticos. Na prática, é um modelo em que a maioria dos deputados, que não é de direita e nem de esquerda, forma o tal Centrão. E o presidente da vez, seja ele quem for, fica refém, tem que ceder.

Se entre os anarquistas prevalece o cenário do hay gobierno soy contra, o cenário brasileiro se configura como um anarquismo ao inverso, tipo hay gobierno, soy a favor. É esse tipo de modelo que imprensa o presidente. Fernando Henrique dizia que é dando que se recebe, Lula resultou na Lava Jato, Dilma caiu, Temer e Bolsonaro se arreganharam e agora volta Lula tentando jogar o mesmo jogo de outra forma.

Banda baiana —É nessa tentativa de forjar base de apoio no Congresso que Lula acata os adversários de ontem. O União Brasil (UB), de ACM Neto, tem 59 deputados e levou três ministérios, Turismo, Integração e Desenvolvimento Regional. E era num deles que se encaixaria um baiano netista, o primeiro cogitado foi Elmar Nascimento e depois Paulo Azi.

O PT baiano esperneou e barrou. Ontem, os petistas estavam irritados porque se impediu que um petista fosse para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em Brasília se diz que apesar dos três ministérios, o UB não fica inteiro de jeito nenhum.

Colbert quer se aproximar de Jerônimo, só administrativamente

Colbert Martins, prefeito de Feira de Santana, que é do MDB, o partido de Geraldinho Júnior, o vice de Jerônimo, mas apoiou ACM Neto, segundo o próprio, ‘por uma questão de honra’, está tentando agendar um encontro com o governador.

Segundo o que se diz nos bastidores feirenses, ele intenciona convidar todos os vereadores e também parte da imprensa para tratar de uma agenda administrativa.

Jerônimo nasceu em Aiquara, estudou agronomia em Itabuna, na Universidade de Santa Cruz (UESC), mas é professor concursado da Universidade Estadual de Feira de Santana. Ou seja, já tem conexões com a terra e é daí que se espera saia a boa vontade administrativa.

Colbert já é prefeito reeleito e a briga turbulenta com a Câmara de Vereadores aquietou. Os aliados dele contam isso como vantagem.

Câmeras não agradam à PM

A decisão da Secretaria da Segurança de colocar câmeras nas fardas dos policiais não bateu bem na Polícia Militar. A cabo Alaice, presidente da Associação de Praças da PM, diz que a categoria não foi ouvida.

— Há um flagrante preconceito contra a classe policial na Bahia e as câmeras só reforçam isso.

Ela diz que os PMs não têm farda e nem reajustes, mas as câmeras estão aí.

E a Fonte Nova vai virar Rei Pelé? Se colar é o 4º nome

O deputado Alex da Piatã (PSD), que protocolou na Alba projeto de lei propondo que a Fonte Nova passe a chamar-se Estádio Rei Pelé, diz não saber como está o contrato com a Itaipava. Inaugurado em 1950, chamava-se oficialmente Estádio Octávio Mangabeira, com o nome popular de Fonte Nova, até que foi demolido em 2010 e extinguiu o velho nome oficial. Em 2013 o governo assinou contrato de R$ 100 milhões com o Grupo Petrópolis, da Itaipava, para explorar o espaço por 10 anos.

— Como o estádio é do estado eu penso que a Alba tem autoridade sobre isso. É muito justo colocar o nome do maior jogador do Brasil no nosso maior centro esportivo. Até porque, antes e agora, lá sempre teve uma estátua do Rei.

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