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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 18 de outubro de 2022 às 6:00 h | Autor:

No debate da Band mais do mesmo com genocida pra lá e ladrão idem

Na propaganda dos dois lados se discute quem tem mais eleitor bandido

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Lula deixou Bolsonaro na defensiva quando falou do comportamento dele na pandemia
Lula deixou Bolsonaro na defensiva quando falou do comportamento dele na pandemia -

Se alguém vir Bolsonaro chamando Lula de ladrão, mudaria o voto por isso? E se fosse Lula chamando Bolsonaro de genocida, mudaria?

Claro que não. Até porque, voto só se muda quando pinta um clima. E não pintou.

Pelo menos esse foi o tom do debate na Band, o primeiro do segundo turno. Essa troca de supostos petardos marca toda a campanha presidencial do início até agora. E o encontro apenas tornou presencial as acusações que se faz na propaganda e também na batalha das redes nas quais em 2018 Bolsonaro surfou só, agora com direito a fakes no tempero (de todos os lados).

Nordeste —Na propaganda dos dois lados se discute quem tem mais eleitor bandido, quem é ladrão e um apontando o outro. Falta o que deveria pautar a discussão, programas para enfrentamento de questões como segurança, educação e saúde.

Aliás, o debate da Band teve um ponto positivo, o modelo, que permite aos candidatos ficar frente a frente, mesmo para se agredir (verbalmente), como foi o caso.

No conjunto da coisa Lula deixou Bolsonaro na defensiva quando falou do comportamento dele ante a pandemia da Covid. Já Bolsonaro bateu pesado na corrupção. É a história do genocida e do ladrão que falamos no início.

O Nordeste também entrou no topo. Foi a região em que Lula ganhou com folga no primeiro turno e Bolsonaro disse que assim foi ‘porque o nordestino é analfabeto’. Agora corre atrás do prejuízo, mas se depender do debate, também é bom não se animar.

Ipiaú vai trocar os nomes de 166 logradouros do município

A prefeita de Ipiaú, Maria das Graças (PP) vai executar projeto já aprovado pela Câmara por recomendação do Ministério Público, que prevê a troca dos nomes de 166 dos 610 logradouros públicos municipais.

A questão é que esses 166 logradouros têm nomes de pessoas vivas, uma ilegalidade. E é exatamente essa correção que vai ser feita.

Assim o é que entre os novos homenageados estão Rui César Costa, ex-presidente da UNE, o artista plástico Fauzi Maron, o pastor evangélico Marcelino Lima e o pai de santo Alfredo Gato.

A ação inclui a troca do nome de uma das principais avenidas da cidade. Sai o ex-governador João Durval e entra o também ex-governador Waldir Pires.

E se no andamento das trocas algum dos vivos morrer? Dizem lá que, consultados, todos abdicam da homenagem.

Na Bahia é debate zero

Se no primeiro turno era ACM Neto quem liderava e fugiu dos debates, agora quem lidera é Jerônimo e também não vai.

No debate da Aratu alegou parcialidade da emissora, que no primeiro turno não se interessou pelo assunto (a vice de Neto, Ana Coelho, é dona). No da Band ontem, alegou questão de agenda (o mesmo argumento de Neto antes). Em suma, não veremos cá algo como na disputa federal.

Isidro Duarte, mais um astro top que sai de cena

Se a vida é como dizia Oscar Niemeyer, “cada um vem, dá o seu recado e vai embora”, o jornalista Isidro Duarte, que ontem nos deixou aos 83 anos, foi aprovado com louvor conforme o julgamento de todos os que o conheceram como profissional, como gente, como amigo e também como poeta.Florisvaldo Mattos, outro mestre e também amigo de Isidro, que com ele trabalhou na sucursal do Jornal do Brasil quando a mídia impressa vivia o seu apogeu, disse dele: “É o exemplo maior de fraternidade, sinceridade e honradez”. Outro amigo, o jornalista Othon Jambeiro, que o indicou para secretário de Comunicação no Governo Roberto Santos, vai no mesmo tom: “Uma figura humana interessantíssima, correto, culto e inteligentíssimo”.

REGISTROS

-Volta por cima 1

Alvo de intensa polêmica no meio do ano, quando a Justiça determinou a suspensão do São João, que também seria a Festa da Banana, por causa da contratação do cantor Gustavo Lima por R$ 700 mil, a prefeita Rosa Baitinga (PP) saiu das urnas com moral. Dos 14 municípios do Baixo Sul, ACM Neto ganhou em oito e Jerônimo em seis. Lá foi um.

-Volta por cima 2

Em Teolândia, Jerônimo ganhou de Neto de 5.212 (63,40%) a 2.625 (31,93%), uma das vitórias mais expressivas na região. Sinal, dizem lá, que o caso Gustavo Lima não rendeu maiores desgastes para Rosa.

-Em Paulo Afonso

Mário Negromonte (PP), deputado federal reeleito, foi o mais votado em Paulo Afonso, sua terra, com 14.562 votos, contra 12.730 de Mario Galinho (PSDB), candidato a estadual não eleito. Mas dizem lá que em 2024 o duelo pela Prefeitura será entre os dois.

-Isabelita Peron

Equivocadamente dissemos na edição de sábado que a ex-presidente da Argentina Isabelita Peron era filha do também ex-presidente Juan Domingo Peron. Na real, foi a terceira mulher dele.

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