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Levi Vasconcelos

Por [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 17 de abril de 2021 às 6:04 h | Autor:

Prefeitos brigam para evitar que o BB feche 26 agências na Bahia

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Zé Cocá se diz disposto a brigar para o BB não fechar | Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE
Zé Cocá se diz disposto a brigar para o BB não fechar | Foto: Felipe Iruatã | Ag. A TARDE -

Prefeitos do Brasil, na Bahia pilotados por Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié e presidente da UPB, tomaram uma decisão: vão conclamar deputados e senadores dos seus estados para evitar que o Banco do Brasil execute o seu projeto de fechar 361 agências no país, 26 delas em território baiano.

O consenso: é um retrocesso, em alguns casos, letal para a economia dos municípios e para a segurança dos usuários. Ontem, representantes da Confederação Nacional dos Municípios se reuniram com João Rabelo, vice-presidente de agronegócio do BB, para discutir o assunto.

O BB alega que o volume de negócios é cada vez mais on line. O advogado Isaac Newton, consultor jurídico da UPB, que representou Zé Cocá no encontro, afirma que o leque de desserviço inclui pagamento de aposentados, servidores municipais e benefícios sociais, além de acesso a crédito agrícola, todos obrigados a se deslocar.

Reversão — A promessa do BB é colocar um posto de serviço a pelo menos três quilômetros da cidade onde havia agência, segundo Isaac, uma falácia:

– No mix de municípios que perderão agências, o que fica mais próximo de outro com agência é no mínimo 20 km. Sem falar que, quando você se desloca, a tendência é fazer compras na cidade do banco, esvaziando a de origem, já que ninguém vai ficar carregando dinheiro por aí.

O BB já cogitou isso três anos atrás. Vai fazer agora, véspera de ano eleitoral?

Segundo Lupi, em 2022 o PDT vai para a chapa com ACM Neto

Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, fez uma live ontem pilotada por Brizola Neto, ou Brizolinha, para anunciar que na próxima semana o partido vai lançar o programa Acolhe Brasil, a fim de arrecadar donativo para ajudar as vítimas econômicas da Covid.

Mas falou também de política. Disse que o partido pretende lançar no país entre 10 e 13 candidatos ao governo e, ao descrever a situação no Nordeste, afirmou que na Bahia já tem ‘parceria estratégica’ com ACM Neto, que implicou a eleição de Ana Paula como vice de Bruno Reis em Salvador.

– Vamos manter a parceria. Na Bahia deveremos estar na chapa majoritária, ou na vice ou no Senado.

Hoje, o PDT tem cargos na administração estadual por conta dos acordos de 2018. O principal dele é a Secretaria da Agricultura. Até agora, Rui Costa ainda não conversou com o partido.

Segunda onda espalhou mais

Ainda se recuperando das sequelas que a Covid deixou, a deputada Fabíola Mansur (PSB) comentava ontem que a segunda onda da pandemia foi bem pior do que a primeira por várias razões. Além das novas cepas, pulverizou mais:

– Na primeira a coisa se concentrou mais em Salvador e nas grandes cidades. Na segunda, pulverizou por todos os cantos da Bahia, e muitas cidades não têm estrutura de atendimento.

Chove em Salvador. Já no sertão, nada. Nem um pingo

Enquanto a Codesal anota a chegada de nova frente fria a Salvador e prevê outra mais intensa na próxima semana, no sertão nada de chuva. A deputada Fátima Nunes (PT), que é de Cícero Dantas, diz que a situação no chamado Nordeste 2, a área que vai do norte de Alagoinhas até Paulo Afonso, a chuva que deveria vir no dia de São José, em 19 de março, não veio, o que já estragou o plano para o plantio do milho do São João:

– Nós, da Comissão do Meio Ambiente da Assembleia, vamos consultar o Inmet na próxima semana. Nossa esperança vai até o dia de Corpus Christi (3 de junho). Até lá, é rezar.

Na área em apreço plantam-se milho, feijão e abóbora. Até agora nada foi plantado.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Dificuldades

Essa vem da lavra do jornalista Adilson Simas, antes e agora, um dos maiores memorialistas de Feira de Santana, a Princesa do Sertão.

Colbert Martins, pai do atual prefeito de Feira, Colbert Martins Filho, duas vezes prefeito, uma deputado estadual, estava no segundo mandato, muito se empenhou para nomear Telma Carneiro para a gerência regional da Urbis, no governo de Waldir Pires, cargo que tinha muitos pretendentes entre os aliados.

Lá um dia, um mutuário pediu a ele para resolver um problema na Urbis, coisa que dependia de ingerências em Salvador, recorreu à velha amiga. Semanas depois o mutuário voltou a procurá-lo com uma queixa: não foi atendido.

Colbert procurou Telma:

– Cadê, amiga?

– O quê?

– O problema do rapaz.

– Ah, Dr. Colbert. O problema dele é muito difícil de resolver.

E Colbert:

– Telma, querida, lhe nomear também foi muito difícil. E eu consegui.

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