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Segundo Fabíola, há algo errado com o tombamento de prédios

Confira a coluna de Levi Vasconcelos desta terça-feira, 20

Publicado terça-feira, 20 de fevereiro de 2024 às 05:40 h | Autor: Levi Vasconcelos
Ruínas do antigo Hotel Colombo que desabaram em Cachoeira
Ruínas do antigo Hotel Colombo que desabaram em Cachoeira -

O desabamento do Hotel Colombo ontem em Cachoeira, um prédio histórico, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histótico e Artístico Nacional (Iphan), põe em pauta mais uma vez a necessidade de uma revisão na política de preservação do patrimônio histórico.

— O Iphan e o Ipac até multam os proprietários que não fazem a recuperação, mas as multas são irrisórias e disso resultam que eles não ligam e os prédios tombados acabam efetivamente tombando ao chão.

Ela conta que o Hotel Colombo, além do forte simbolismo histórico que tinha, era situado na Rua 25 de Junho, uma das principais de Cachoeira, e com o nome da maior data cívica da cidade.

parceria —Fabíola está sugerindo a prefeita Eliana Gonzaga (Republicanos) que pelo forte simbolismo do espaço a Prefeitura desaproprie a área para construir nela um memorial ou coisa assim.

Mas faz a ressalva:

— Claro que isso é uma forma de mitigar o prejuízo. Mas a legislação que cuida da preservação tem que ser revista, que ser eficaz, o que não vem acontecendo.

O cenário é quase o mesmo. No Centro Histórico de Salvador, por exemplo, uma infinidade de imóveis tombados estão simplesmente abandonados. Se diz nos bastidores que muitos proprietários simplesmente deixam os imóveis desabarem porque com isso a área fica livre para outros usos.

A Ladeira da Montanha, por exemplo, que interconecta a Cidade Baixa coma Praça Castro Alves, tem sido alvo.

Festival do Morro acaba com tespestade, de fato e de tititi

Cairu, na Bahia, com 26 ilhas e ilhotas, e Ilhabela, no Rio, com 12 ilhas e três ilhotas, são os dois únicos município aruipélagos marinhos do Brasil

Em Cairu, as três grandes ilhas são a própria a cidade, Boipêba e Tinharé, esta última onde fica a vedete do trecho, o Morro de São Paulo. As conexões com a rede elétrica se dá por cabos submarinos e vez em quando ocorrem problemaços, como em meados de 2022, 48 horas sem energia escurraçou quatro mil turistas.

Sábado passado chegaria ao final apoteótico o Festival do Morro, com patrocínio também da Neoenergia, a empresa da Coelba. Diziam que ela estava mitigando prejuízos, ou purgando os pecados.

Deu xabú. Tinha uma tempestade prevista para as 10 da manhã, que atrasou e só chegou as 10 da noite. Filhos de Jorge e Luiz Caldas foram embora sem cantar.

Esquerda e direita na Alba

A Assembleia realizou sessão ontem que caiu por falta de quórum, mas antes disso, deputados entraram em debate em torno do Movimento Invasão Zero que expôs com clareza as posições entre esquerda e direita dos parlamentares.

Pela esquerda, condenando o Movimento, estiveram Rosemberg Pinto (PT), líder da bancada do governo, e o deputado Hilton Coelho (PSOL). Pela direita, Diego Castro (PL) e Robinho (UB).

E eis que Josevaldo lima, de Serrinha, vira história

Serrinha chorou ontem a morte do médico Zevaldo Lima, 76 anos, duas vezes prefeito, pai do atual prefeito Adriano Lima, que lamenta:

— Fica uma enorme lacuna aberta.

Figura afável, tipo que cultivou os mesmos amigos por toda a vida, em 2022 tentou eleger-se deputado federal pelo PL de Bolsonaro, seu líder, mas tinha um pezinho no comunismo. Boyeros, em Cuba, recebeu forte influência dos EUA e criou a tradição dos rodeios. Como Serrinha tem a famosa Vaquejada, as duas viraram cidades-irmãs e Zevaldo fez questão de passar dez dias lá ao lado do amigo e jornalista Walter Xéu. Conclusão de Zevaldo:

— É vivendo e aprendendo. Nem tudo no comunismo é ruim. Boyeros é uma simpatia.

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