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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 17 de dezembro de 2022 às 7:30 h | Autor:

Segundo o professor Badaró, perigo da Covid ainda está aí

Covid ainda está aí matando gente, mas a ciência está vencendo a guerra

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Badaró: ‘É claro que os cuidados são fundamentais’; Steve Reed: ‘A parceria Cimatec e HDT é coisa rara’
Badaró: ‘É claro que os cuidados são fundamentais’; Steve Reed: ‘A parceria Cimatec e HDT é coisa rara’ -

A variante da ômicron que inferniza os dias atuais tem alguns detalhes: é altamente resistente às vacinas já postas no mercado, tem altíssimo potencial de transmissibilidade, mas baixa propensão a ampliar as complicações, o medo é que apareça uma nova variante de alta transmissibilidade e também agressividade.

Quem traça esse painel aí é o infectologista Roberto Badaró, que dá o alerta:

— É exatamente por isso que não podemos relaxar. Todo cuidado é fundamental.

Badaró, pesquisador chefe do Senai-Cimatec, estava na reunião de fim de ano promovida pela Federação das Indústrias da Bahia (Fieb). Ele pilota a banda baiana da parceria com a norte americana HDT, cujo representante, o PHD em imunologia norte-americano Steve Reed, também estava na festa.

No gatilho —Steve ressalva que só três empresas no mundo fazem esse tipo de parceria, que implica na troca de tecnologias, a Pfizer, a Moderna e a HDT:

— Já foi testada, a nossa vacina, em vários pontos do planeta. Em Seatle, nos EUA, em Salvador, na Índia e também na Coreia do Sul. Badaró e Steve afirmam que a vacina baiana, como chamam aqui, estará pronta até o final do ano que vem.

O nome científico da vacina é RNA MCTI CIMATEC HDT, contra Covid-19. O baiano Wenderson Nascimento Souza recebeu a primeira dose em janeiro, marcando uma nova etapa de estudos. A aplicação desta primeira dose da vacina marcou o lançamento do Estudo Clínico de Fase I, desenvolvido em parceria pelo Senai-Cimatec, HDT Bio Corp (EUA) e RedeVírus MCTI, com financiamento do Governo Federal por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Como se vê, a Covid ainda está aí matando gente, mas a ciência está vencendo a guerra, com Badaró e Steve também.

Um secretário vem de Feira

Jornalistas feirenses presentes no lançamento da revista Terra Mãe, na sede da Seinfra, por Rui Costa com Jerônimo, voltaram para casa muito satisfeitos.

Receberam de Jerônimo a garantia de que no secretariado dele haverá alguém de Feira de Santana. Não disse quem, mas o mais cotado é o deputado Angelo Almeida, do PSB, que abriria vaga para Fabíola Mansur, primeira suplente do partido na Alba.

Jerônimo foi à Fieb. Quer diálogo com empresários

Jerônimo Rodrigues foi diplomado governador ontem, mas anteontem era o personagem vip da festa de confraternização da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), recepcionado pelo presidente Ricardo Alban, que por sua vez nos ciclos empresariais é tido como franco favorito para presidir a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Jerônimo disse que tem tido conversas com líderes empresariais baianos e está bastante atento às demandas do setor.

— Eu vou nomear para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) alguém que tenha muita capacidade de diálogo com o empresariado. O sucesso deles é nosso também.

POLÍTICA COM VATAPÁ

A zona e a rural

Com sua educação refinadamente fidalga e a voz mansa por natureza, o professor Roberto Santos sempre impôs aquela aura de responsabilidade entre os convivas, sempre ciosos em evitar palavrões e expressões chulas na vista dele, por entenderem incompatível com o estilo do homem. Talvez por isso nos tempos em que ele era governador tanto o folclore festejava seus encontros com os simplórios do interior.

Lá um dia, tempo de seca, Roberto foi a Antas, efusivamente recepcionado pelo prefeito João Macário, semi-analfabeto e rude. Adiantou-se:

— Olá, prefeito, quanta saúde... Com o senhor já vi que está tudo bem. Como vai a zona rural?

Macário puxou o governador num canto, e cochichou:

— Olha, governador. A zona eu acabei porque enquanto eu for prefeito aqui não vai ter dessas imoralidades. Mas a rural (Rural Willys, antiga marca de carro utilitário) está aí, velhinha, mas toda boa.

Roberto riu (polidamente).

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