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Levi Vasconcelos

Por [email protected]

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 06 de fevereiro de 2022 às 6:02 h | Autor:

Segundo Ricardo Alban, 2022 vai ser melhor, mas nem tanto assim

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Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgado esta semana, mostra que alguns municípios foram muito bem na participação dos 133.779 empregos gerados ano passado, mas outros foram péssimos.

Entre os que vão bem estão Santo Estevão, Itaberaba, Uibaí, Ipirá, Correntina e Ilhéus. Já em Camaçari o cenário foi triste: 4.038 empregos a menos, com extensão para outros 1.242 demitidos no vizinho São Francisco do Conde.

Ricardo Alban, presidente da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), diz não saber explicar os motivos do crescimento onde houve, mas no caso de Camaçari e São Francisco do Conde diz não ter nenhuma dúvida:

— É o efeito Ford. O impacto é muito visível.

Ganhos e perdas — Alban diz que 2022 tende a apresentar resultados mais positivos, também porque o impacto da Ford já terá sido digerido.

— Apesar dos prejuízos da pandemia, há outros bons sinais. A Fafen, que foi reaberta, está indo bem, e a privatização da Refinaria Landulpho Alves proporcionou a utilização de muitos espaços ociosos.

Ele ressalva, todavia, que nem tudo são flores. Os prejuízos da pandemia, que são mundiais, mas também entre nós, deixam um legado maldito para a saúde financeira:

— Há um fator importante a considerar, a perda do poder aquisitivo da população. Os números apontam um grande baque na massa salarial.

Apesar da pandemia, Ilhéus cresce o número de empresas

Ilhéus, a princesa litorânea da região do cacau, está dando uma virada no tempo. Deixando na história os tempos de Gabriela e se livrando da maldição da vassoura de bruxa. Além do Porto Sul, que vai conectar o oeste com o Atlântico via Fiol, tem também a ZPE, em vias de ser implantada.

A cara do novo tempo já bate na Junta Comercial da Bahia. 666 pessoas jurídicas foram constituídas ano passado, 57,45% a mais que em 2020, o melhor número desde 2017.

Soane Galvão, secretária de Desenvolvimento e Inovação de Ilhéus, diz que há um esforço conjunto do município e Estado, o que inclui incentivos fiscais para atrair novos investimentos e estimular os existentes.

— Disso resulta, segundo o Caged, que tivemos ano passado 2.154 novos empregos formais, o que dá um estoque de 27.318 carteiras assinadas.

Ilhéus é ponta no redesenho econômico baiano.

Leone busca conexão árabe

Leone Andrade, reitor do Senai-Cimatec, embarca para os Emirados Árabes em março integrando a comitiva do presidente da Embrapa, Celso Moretti.

Vai lá prospectar negócios para a Bahia num nicho científico top, o hidrogênio verde, o projeto ainda embrionário, mas cada vez mais crescente, de deixar o planeta sem carborno. Segundo Ricardo Alban, da Fieb, uma das grandes apostas dos baianos é nesse campo.

No Morro de São Paulo, as falesias são mesmo perigo

Um laudo assinado pelo geólogo Edval Lopes atesta: as falésias da Ilha de Tinharé, em Cairu, entre o Morro de São Paulo e a Gamboa do Morro, trecho antes muito visitado por turistas que lá iam tomar banho de barro, representam mesmo um perigo, de desabar. O prefeito Hildécio Meirelles (DEM) diz estar atento:

— O acidente no Capitólio reacendeu a discussão, mas a área já é bem monitorada.

Ivan Amorim, secretário do Meio Ambiente em Cairu, diz que a Defesa Civil da Bahia e o Ministério Público Federal há mais de um ano atuam no caso

— Agora em março a Justiça Federal vai realizar audiência pública sobre o caso. Há outra área de risco na Segunda Praia. A ideia é cadastrar todos os imóveis e falar com os ocupantes.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Lições de Gandhi

Valter de Jesus, ou Valter Xéu, santamarense de nascimento, feirense por adoção, é hoje o jornalista baiano que mais criou links internacionais, sempre à esquerda, incluindo a Síria, Irã e periferia, sem falar no amor maior, Cuba.

E foi numa das viagens a Cuba, em conversa com Fidel Castro, que nasceu o site Pátria Latina, um arauto dessas correntes, agora completando anos.

Ele puxa o papo para a Índia, que domingo passado parou para reverenciar a memória de Mahatma Gandhi, o líder da independência indiana que completou 74 anos de morto.

Contam lá que quando jovem, estudante de direito na Universidade de Londres, um professor que não gostava dele indagou:

— Se o senhor encontrar na rua um saco de dinheiro e um de sabedoria, pegaria qual?

E Gandhi:

— O dinheiro!

— Pois eu no seu lugar, Sr. Gandhi, ficaria com a sabedoria.

— O senhor tem razão professor. Cada um fica com o que não tem.

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