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Levi Vasconcelos

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado Saturday, 14 de May de 2022 às 6:05 h | Autor:

Um pedaço do petróleo ainda é nosso. Bolsonaro quer entregar

Disputa estadual está polarizada entre ACM Neto e Jerônimo, com João Roma querendo abrir uma brecha

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Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro -

Pergunta ao deputado Robinson Almeida, um dos arautos do PT na Assembleia da Bahia: e como vai a campanha de Jerônimo?

— Tudo ótimo. Encaixou muito bem. Onde ele vai é sempre uma novidade. É um vermelho novo.

Pergunta a Luciano Simões Filho (UB), aliado de ACM Neto: e como vai a campanha de Neto?

— Uma maravilha. As pessoas não externam apenas a vontade de votar, demonstram empolgação. Vamos ganhar, tenho certeza.

Pergunta a Soldado Prisco (Republicanos), que faz dobradinha com Capitão Alden (PL): e como vão você e João Roma por aí?

— Para presidente fico com Bolsonaro, mas o meu governador é ACM Neto.

Mais igual —Em suma, aí está uma pequena demonstração sobre os humores dos nossos deputados a respeito da disputa estadual, polarizada entre ACM Neto e Jerônimo, com João Roma querendo abrir uma brecha no bolo (até agora sem sucesso).

Normalíssimo. É uma pré-campanha e político que está no jogo em condições minimamente competitivas sempre diz que vai ganhar. E no caso, os dois lados, Neto e Jerônimo, externam isso bastante.

Por aí Neto desponta como o novo ACM ou o ACM renovado. Enquanto o pessoal do PT também está de discurso pronto, sempre externando convicções de vitória com entusiasmo.

Entre os deputados, ressalte-se, só ha uma convicção plena, a de que o placar na Alba de 2018, quando a base governista elegeu 43 dos 63 deputados, deixando 20 para o conjunto da oposição, do PSL de Bolsonaro ao PSOL da esquerda mais à esquerda. Criar um clima favorável ajuda a si próprio.

Marcelinho e seus prefeitos

Genro de Marcelo Nilo (Republicanos), o deputado estadual Marcelinho Veiga (UB) seguiu o sogro no rompimento com o governo do Estado, mas admite que algumas situações merecem cautela. Ele trabalha em 80 municípios com 80 prefeitos, mas nem todos lhe acompanharam.

— Estou confiante de que tudo acabará bem.

No Comcar, chapa única

Joaquim Nery Filho, diretor da Central do Carnaval, deve ser reeleito presidente do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), na eleição a ser realizada hoje no Clube dos Fantoches (Largo dos Aflitos), a partir das 10h.

Ele é candidato único. Washington Paganelli (diretor de As Muquiranas) o vice, e Márcia Mamede, do bloco Fissura, coordenadora executiva.

A toponímia de Itabuna

Toponímia de Itabuna: ruas e avenidas revelam histórias é uma bem bolada exposição elaborada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), que começou ontem e vai até domingo no Centro Cultural Teosópolis, inaugurado semana passada.

Wilson Bududa: ‘A mineração emprega muita gente’
Wilson Bududa: ‘A mineração emprega muita gente’ | Foto: Levi Vasconcelos | Ag. A TARDE

Lista os nomes de cada rua, praça ou avenida com um painel mostrando quem é a pessoa homenageada.

Prefeito de Ibitiara quer vitaminar a mineração

Wilson Santos Souza, ou Wilson de Bududa (PSB), prefeito da pequena Ibitiara (pouco mais de 16 mil habitantes), na Chapada Diamantina, navega um pouco na contramão do discurso ambientalista que permeia e afirma que tudo fará para ver ampliada a mineração do município, segundo ele, hoje já em boa parte implantada, mas ainda pouco.

— Aqui temos minérios valiosos, como a baritina, o quartzo rutilado e também ouro. Até agora tem nos rendido muito pouco. Vou lutar para virar esse jogo.

Wilson Bududa já foi garimpeiro por lá.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Questão de lógica 1

Duas da lavra de Sebastião Nery, o papa do Folclore Político.

O jornalista e escritor Romeu de Avelar candidatou-se a deputado por Alagoas. Um desastre. Na seção em que votou com a mulher apareceu apenas um voto.

— Mas Maria, nem você votou em mim?

E ela:

—Querido, todo dia, no café da manhã, você me dizia que estava eleito. Para não desperdiçar meu voto, votei no compadre Chiquinho.

Questão de lógica 2

Cassado pelos militares na primeira leva de 64, Jânio Quadros, ex-presidente da República, passou longas temporadas na Europa. Um dia, ia pela Champs Elysées, em Paris, e um grupo de turistas brasileiros o viu. Um deles perguntou:

—Presidente, o senhor sabe quem eu sou?

Jânio arregalou os olhos, cara fechada:

— Ora, meu caro. Se você, que é você, não sabe quem você é, como é que eu iria sabê-lo?

E seguiu em frente.

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