Zé da Baiana, Ari Toledo, Olivetto e Teixeira, um time fora de cena
Confira a coluna de Levi Vasconcelos
Convém lembrar, os ambientes em que vivemos são palcos e cenários e nós, atores em cena, que fazemos o espetáculo do nosso tempo. Por aí, bateu tristeza no espetáculo com a saída de cena de quatro atores top do nosso tempo, tudo numa semana, o jornalista José Carlos Teixeira, o humorista Ari Toledo, o publicitário Washington Olivetto e o ativista cultural Zé da Baiana, de Teixeira de Freitas.
Ari Toledo e Olivetto são figuras nacionais. Entre os nossos, José Alberto Ranciario, paranaense que adotou Teixeira de Freitas, ganhou o apelido de Zé da Baiana e fundou a Casa Cultural da Paz, que ensina crianças a tocar flauta, violões e afins.
Livro no prelo –Mas Teixeira era o mais próximo, marcou a sua passagem fazendo belo show no jornalismo baiano. Ele agregou suas crônicas e conversava com o colega Paulo Bina, chefe da Assessoria da Assembleia, para editar um livro via Editora da Alba.
Tudo no gatilho, só falta o prefácio, que virá do também colega Vitor Hugo Soares. Uma das crônicas é sobre Cuba.
O jornalista Valter Xéu, que é santamarense de nascimento, feirense de criação e cubano por adoção, também amigo de Teixeira, levou ele a Cuba em maio último (já levou até Zé Ronaldo, o prefeito eleito de Feira).
– Teixeira estava feliz em Cuba e a morte dele repercutiu lá. Jorge Lezcano, ex-embaixador no Brasil e secretário de Fidel Castro, e Jorge Ferreira, ex-ministro, se solidarizaram.
Pois que venha o livro. Lembraremos, no lançamento, que o autor partiu para o outro lado em muito boa companhia.
Colaborou: Marcos Vinicius
No mix de apostas um perdeu a orelha, e outro três Hylux
No mix de apostas que campeia as eleições municipais, duas chamam a atenção. Uma em Paracuru, no Ceará, o perdedor teve que arrancar um pedaço da orelha.
Já em Morada Nova, também no Ceará, o prefeito Wanderley Nogueira (PT) apostou três Hylux que elegeria o sucessor, Marquinho de Ana (PT). Venceu Naiara Castro (PSB).
O prefeito perdeu duas vezes, os carros e a moral. Dizem lá que as Hylux valem R$ 1 milhão. E vem a pergunta: ‘De onde ele tirou?’. Já na Bahia, em Olindina, Afonsinho, comprador de feijão, apostou contra o prefeito Luiz Alberto (PSD) recebendo a vantagem de 4 mil votos. A frente do prefeito foi 6.552 contra Adelmo Pinheiro (Avante).
Já em Aporá, João de Hilda apostou R$ 50 mil na prefeita Karine de Ataíde, dando mil votos de vantagem. Ela ganhou, mas ele perdeu. A vantagem dela foi de 700.
Eis que Lula vai a Camaçari
Embora a ressaca da eleição já tenha passado para a grande maioria, a Alba ainda se ressentiu ontem do efeito Camaçari. Todo mundo se concentra no 2º turno lá. E foi confirmado: Lula vai dia 7 apoiar Luiz Caetano (PT).
Em compensação, o pessoal do PL quer que Bolsonaro também vá apoiar Flávio Mattos (UB), embora alguns aliados de ACM Neto tenham torcido o nariz. Diziam: ‘Bolsonaro... Se fosse Tarcízio Freitas...’.
Aldinho, a bola da vez no espaço cultural da Alba
Aldinho Mendonça, 78 anos, artista ‘desde que nasci’, segundo o próprio, é o coordenador das exposições no portal de entrada da Assembleia. E adivinhe quem é a bola da vez esta semana, na volta do pós-eleição? Ele próprio, que reuniu uma série de trabalhos feitos ao longo da vida para montar a exposição ‘Pedaços de mim’.
– São ‘pedaços’ que remetem a arte sacra, com referência aos santos barrocos, à arquitetura barroca, aos anjos e aos tradicionais azulejos portugueses. Apesar de estarmos aqui há tanto tempo, é a minha segunda exposição. A primeira foi em 2013, há 11 anos atrás.
O sucesso é total. Ele levou 13 obras e logo de saída vendeu três, só no primeiro dia.