O Comércio Internacional na Bahia: Desafios e oportunidades
Confira a coluna Made In Bahia desta terça-feira, 23
A Bahia é um polo estratégico, que exerce importante contribuição para o desenvolvimento do Comércio Exterior Nacional. No ano de 2023, o estado enfrentou muitos desafios no segmento, apresentando uma queda expressiva em seu desempenho, comparado ao ano passado e com relação ao desempenho nacional em 2023.
As exportações baianas tiveram uma queda de 18,9%, alcançando no acumulado do ano US$ 11,29 bilhões, um resultado bem inferior aos US$ 13,92 bilhões de 2022. Essa queda foi puxada principalmente pelos setores químico/pretroquímico e petróleo e derivados, que tiverem uma queda respectivamente de -35,57% e -36,84%. Um resultado bem abaixo do realizado em 2022 e que foi no sentido oposto do resultado nacional de vendas externas. O recuo das commodities ocorreu devido a uma desaceleração da economia mundial, gerando uma redução na demanda global, com uma menor compra de insumos.
Sobre às importações, a Bahia registrou esse ano uma queda de 25%, alcançando US$ 8,51 bilhões, contra US$ 11,3 bilhões realizados em 2022. Um desempenho que reflete a desaceleração da demanda doméstica, com a redução de importação da grande maioria das categorias de uso. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), essa queda das importações considerando o período de 12 meses, foi estimulada em sua grande parte pela menor compra de combustíveis (-29,4%) e bens intermediários (-24,6%), além dos preços menores, que se contraíram 20,1%.
As perspectivas futuras para o comércio internacional, do estado que concentra quase 50% de todo o volume de exportações da região Nordeste, estão repletas de oportunidades e desafios. Sendo a logística um dos seus principais desafios, para escoar seus produtos de maneira mais rápida e eficiente. Sobre as oportunidades, a força da economia verde é uma das estratégias, para agregar valor aos produtos e ganhar espaço com o mercado estrangeiro, apostando principalmente nas energias renováveis e no hidrogênio verde, favorecendo a produção de energia limpa, livre de carbono e baixo custo.
A Simple reformulou seu modelo de negócio, desenvolvendo uma estruturação bancária, que permite agregar ainda mais valor no cenário do comércio exterior local. Esse novo modelo, permite identificar qual a melhor solução interbancária, que pode proporcionar o melhor resultado como: uma redução no custo operacional em até 70% e realizar as operações até 3x mais rápidas do que as realizadas em bancos tradicionais.