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Resenha Rubro-Negra

Por Angelo Paz

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 14 de novembro de 2024 às 13:47 h | Autor: Angelo Paz

Respiro para melhorar

Confira a coluna do jornalista Angelo Paz

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Torcida do Leão tem feito a sua parte nos jogos em casa
Torcida do Leão tem feito a sua parte nos jogos em casa -

Muitas vezes o que precisamos é um pouco de respiro. Principalmente em momentos de tensão, algo muito rotineiro no dia a dia do Vitória desde o início do Brasileiro. Definitivamente é muito complicado estar envolto na briga contra o rebaixamento de forma permanente. Nos momentos de vitórias, como em rodadas anteriores, aquele sentimento de alívio. Em derrotas, principalmente dentro de casa, uma chateação geral para todos que vivem o clube: do jogador à massa rubro-negra que mais uma vez lotou o Barradão no último final de semana.

A derrota de virada para o Corinthians doeu, mas digamos, é mais uma ferida capaz de deixar o elenco um pouco mais cascudo para as cinco últimas rodadas decisivas. O Vitória perdeu da mesma forma que ganhou boa parte dos jogos neste segundo turno: no detalhe. O time correu da mesma forma, mas pecou na falta de um encaixe defensivo. Por isso tomou dois gols muito parecidos. Pesa, óbvio, a qualidade individual do adversário. Quem pôde observar a visão de jogo diferenciada do argentino Garro, e as boas movimentações da dupla de ataque Memphis e Yuri Alberto nos gols, sabe que tais características faltam no elenco rubro-negro.

Nem por isso o Leão deixou de ter chance de vencer a partida, que sem dúvidas poderia ganhar outro roteiro caso aquela bola cara a cara de Mosquito encontrasse as redes do Barradas, pulsando na quase véspera dos seus 38 anos da vida. Sim, vida, pois o Barradão carrega essa energia viva para os rubro-negros que têm vivido o estádio ao longo dessas quase quatro décadas.

O maior artilheiro da história rubro-negra terá a oportunidade de vibrar em mais dois jogos que restam em casa nesta Série A. O Vitória só tem pedreira pela frente, mas como bem faz Carpini, nada adianta pensar além do passo seguinte. E o jogo mais importante do ano é contra o Criciúma, que passou boa parte do campeonato distante da briga na parte de baixo da tabela, mas que no momento é um rival direto do Leão, com um ponto e duas vitórias a mais que os catarinenses.

Mesmo com o Vitória posicionado hoje na zona de classificação à Sul-americana, o alívio para quem segue ameaçado de rebaixamento só será possível mesmo após a derradeira rodada. Com dois pontos a frente do Bragantino, que abre a zona de degola, o Leão sabe o nível de importância dos três pontos no Heriberto Hulse nesta incrível luta pela permanência. Vencer significará dar um passo enorme rumo a este objetivo. E mais, recuperar a confiança para os últimos quatro jogos, sendo três deles diante de adversários que povoam a primeira parte da tabela (Botafogo, Fortaleza e Flamengo). A outra partida será contra o Grêmio, que hoje, com um ponto a mais, vive o mesmo campeonato do Vitória.

Em meio a tanta matemática Carpini foca em concentrar os jogadores única e exclusivamente na melhora contínua como equipe, algo que não conseguimos ver contra o Corinthians. Sem dois titulares absolutos (Neri e Lucas Esteves), a parte defensiva sentiu com a falta de entrosamento. E numa equipe que carece de talento individual, o ajuste coletivo precisa estar muito bem ordenado, como Carpini já mostrou ser possível, principalmente neste segundo turno, onde o Rubro-negro tem a sétima melhor campanha, com 23 pontos conquistados (nos 18 jogos do primeiro turno o Leão somou apenas 15 pontos). Por esse comparativo fica nítido o nível de melhora da equipe, fator que precisa ser mantido neste sprint final. É o que os Rubro-negros esperam após esse tempo bom de respiro após uma derrota doída.

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