A mulher manda na arte da beleza
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O Sindicato da Indústria de Cosméticos (Sindcosmetic), acompanhando planejamento da Federação da Indústria do Estado da Bahia (Fieb), vai apostar nas homenagens às trabalhadoras do setor, grande parte delas na categoria de autônomas.
O objetivo é o de destacar a importância na movimentação da economia da mobilização de recursos femininos, aproveitando a passagem do Mês da Mulher.
Também contribui para a escolha a presença de gestoras nas atividades de vendas e prestação de serviços voltados para a “beleza” ou “estética”, como também é popularmente muito conhecido o segmento.
A primeira atividade anunciada é a de um almoço, já marcado para desta sexta-feira, agora, a oito, 13 de março, servido a empresárias de “cosmética” que se destacam em uma área tão competitiva em nosso País.
- É importante reconhecer o papel das mulheres no setor”, afirma Nayana Pedreira, vice-presidente de relações institucionais do Sindcosmetic.
Segundo Nayana Pedreira, o segmento é o de maior quantidade de empresárias, bem como em cargos de diretoria do sindicato.
Aceitação social - Além de viabilizar micro e pequenos empreendimentos, multiplicando “salões de beleza”, o setor tem como característica a necessidade provocada pelo crescente impacto de maior aceitação social de quem melhor se apresenta.
Outra tendência é a utilização de novas tecnologias, produzindo a constante busca de atualizar-se em relação a técnicas e produtos, conforme ajuizam as profissionais dedicadas a acompanhar o setor diuturnamente.
Xica Manicongo em Cordel
Está disponível no endereço cordelirando.blogspot, o livro de cordel ‘Xica Manicongo – 1ª. Travesti do Brasil”, de autoria de Salete Maria. O acesso gratuito ao conteúdo coincidiu com a homenagem no enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Paraíso do Tuiuti à mulher “trans” no desfile da Sapucaí, no Carnaval carioca: ”Quem tem medo de Xica Manicongo?”. Cordel e desfile compartilharam a fonte de informação, o pesquisador Luis Mott, também incentivador do trabalho de Salete Maria, senão inédito, raríssimo por transitar entre o popular – cordel – e a alta academia – pesquisadora de gênero e leis; professora do Pós-Neim da Ufba.