Ângelo Paz pesquisa racismo no futebol
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A diferença de tratamento de homens e mulheres nos campeonatos de futebol e o enfrentamento da escalada de racismo no ambiente da bola estão entre os temas em pauta nos cursos de pós-graduação da Universidade de Lisboa, tendo como protagonista o jornalista e pesquisador baiano Ângelo Paz.
A expectativa para o Ano Novo é a de ampliação do debate sobre gênero e “raça” a partir dos estudos chamados “críticos” ou “interpretativos” desenvolvidos no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas por parte do bolsista selecionado pelo governo português.
Colunista de esporte das edições de sexta-feira de A TARDE, na Resenha Rubro-negra, Ângelo Paz trouxe para compartilhar com os baianos o diploma de mestre, abordando a comunicação oficial da CBF acerca de um suposto fortalecimento do futebol feminino.
Orientada por Sônia Pedro Sebastião, a pesquisa demonstrou o descompasso entre a retórica dos dirigentes do futebol e a prática.
– Além de tratarmos da questão de gênero, vamos agora verificar no doutorado como as instituições governantes do futebol, a Fifa, a Uefa e a Conmebol ajudam ou não a combater o racismo – acrescenta o pesquisador graduado no Centro Universitário FIB, no intervalo de um dos almoços de final de ano com os colegas e professores com os quais mantém amizade e gratidão em Salvador.
Gerente de um restaurante de comida baiana em Lisboa, Paz sente o crescimento do racismo, com destaque para o de viés religioso, mas, na condição de cientista, prefere não adiantar nenhuma possibilidade de resultado da atual pesquisa, visando conquistar o título de doutor na universidade lusitana.
Culto ao Bonfim
O incentivo aos festejos marítimos verificados em datas de louvor religioso está na pauta da Associação Náutica da Bahia, ao trabalhar como primeira tarefa do ano a celebração da missa e procissão programadas para o dia 12 de janeiro, visando ao culto ao Senhor do Bonfim. A Associação visa contribuir para levar as orações ao ambiente oceânico, com a saída das embarcações da Marina da Penha, na Ribeira. A programação divulgada pelo presidente da associação, Santiago Campo, começa com a chegada da imagem do Nosso Senhor do Bonfim, às 7 horas, seguindo-se da missa, a começar meia hora depois, em frente à Igreja da Penha.