Bienal do Livro 2024 revela baianidades
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Entre os destaques da programação da Bienal do Livro da Bahia 2024, as publicações relacionadas às multiculturas, reunidas na forma das chamadas “baianidades”, dão uma mostra do crescimento do interesse pelo tema.
Um bom exemplo desta tendência é a mesa “Histórias que a Bahia conta: territorialidade de tradição”, com a participação das editoras Segundo Selo, Paralelo 13s e Mondrongo, na Fundação Gregório de Matos, amanhã às 15h.
Nesta mesma linha de produção baseada no convívio local, está a mesa “Poesia, Prosa e Baianidades”, programada para 16h de sábado, no estande do governo do estado.
No domingo, às 10h, também neste estande, é a vez do encontro dos leitores com os escritores, em lançamento coletivo para autógrafos, com dois livros do professor e articulista de A TARDE, Gildeci de Oliveira Leite.
“A Casa do Mistério ou a Casa do Renascimento”, integrante da lista do vestibular da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), e “Babá Alapalá: Caminhos e Encantos” compõem a relação dos livros “made in Bahia”.
Na segunda-feira, às 18h, a mesa, no Café Literário, vai re-construir a ponte Bahia-África, com o debate mediado por Rosinês Duarte, da Universidade Federal da Bahia, abordando os jeitos de ser banto e iorubá.
Para tornar a Bienal ainda mais arejada, está prevista uma conversa com estudantes, a partir das 14h da terça dia 30, com o tema “Laboratórios e mistérios”, com mediação da professora Claudia Rocha, da Uneb.
Não apenas a análise qualitativa dos títulos indica um avanço na Bienal do Livro, mas a ultrapassagem do número de autores, de 100, em 2022, para 170, justificando projeção de 100 mil pessoas em 100 horas de programação.
Acessibilidade em Libras
A Central de Intermediação em Libras (CIL) é um serviço disponibilizado pela a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), que visa garantir acessibilidade, com a devida qualidade, às pessoas com deficiência auditiva e surdas atendidas nos serviços públicos do município. Para a população, são ofertadas a tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para a língua portuguesa e vice-versa. A Central funciona das 8h às 17h, e os agendamentos podem ser feitos através dos canais de atendimento via Whatsapp (71) 99983-1949 e e-mail: [email protected].
Justiça climática é tema de prêmio
Justiça climática, um tema atual e suficientemente intenso, por lidar com as perspectivas de preservação ambiental, vai atrair estudantes das escolas públicas de educação infantil, ensino fundamental e médio para a disputa do Prêmio Nacional Liga STEAM 2024.
Lançado há dois anos, pela Fundação ArcelorMittal e promovido em sociedade com a Fundação Banco do Brasil, AVSI Brasil e Tríade Educacional, o certame tem o objetivo de incentivar o livre-pensar nas novas gerações do Brasil.
Docentes inscritos terão orientação para desenvolver os projetos, contando R$ 120 mil como contrapartida pecuniária, além do crescimento pessoal de cada participante, tido como a vitória mais importante.
Dá tempo de sobra de pedir para entrar na competição, pois ficarão abertas as inscrições até o dia de Santo Antônio, 13 de junho, com facilidade de acesso de professoras e professores de crianças desde a faixa de 4 anos de idade.
Uma das coordenadoras do Prêmio Nacional, Tatiana Nolasco, lembra a importância do chamado “foco”, ou seja, a atenção maior em aspectos como a sobrecarga do planeta e o esgotamento dos recursos naturais em ritmo veloz.
- Quem estará protegido quando os recursos naturais se esgotarem? Pensar agora nos limites do planeta é bom pro mundo e pra todo mundo”, afirma Tatiana Nolasco.
Consumo sem limite - Para Tatiana Nolasco, a continuar o consumo sem limites dos recursos do planeta em um ritmo insustentável, as comunidades mais vulneráveis terão menores chances de resistir.
Os dois tipos do conceito de “obsolescência”, a incentivada pela publicidade, e a programada pela precariedade dos produtos, são boas dicas para quem deseja desenvolver trabalhos competitivos.