Menu
Pesquisa
Pesquisa
Busca interna do iBahia
HOME > colunistas > TEMPO PRESENTE
COLUNA

Tempo Presente

Por Tempo Presente

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 19 de dezembro de 2024 às 1:30 h | Autor:

Cacica Renata luta pela arte tupinambá

Confira a coluna Tempo Presente

Ouvir Compartilhar no Whatsapp Compartilhar no Facebook Compartilhar no X Compartilhar no Email
Imagem ilustrativa da imagem Cacica Renata luta pela arte tupinambá
-

“Awêre!”. A saudação tupinambá para expressar gratidão e amizade é a mais apropriada para saudar a realização do II Festival Nacional do Artesanato na Bahia (Fenaba), já com inscrições abertas até dia 31 de janeiro do Ano Novo.

O encontro está programado para a Fonte Nova – estádio Otávio Mangabeira –, no período de 24 a 27 de abril, incluindo 310 vagas distribuídas em 20 rotas do artesanato da Bahia. O edital está disponível no site da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) no endereço: setre.ba.gov.br/editais.

A cacica Renata Tupinambá de Abrantes, duplamente engajada, como indígena e servidora pública, destaca a importância da arte para cada uma das nações distintas estabelecidas em reservas ou lutando por recuperá-las em territórios baianos.

Segundo a cacica Renata, o festival será uma oportunidade de melhorar o entendimento da sociedade baiana sobre o modo de perceber o mundo próprio das comunidades indígenas, além de viabilizar a geração de renda com a venda de peças artesanais.

- Cada arte é a ciência de cada povo”, disse a cacica, aplicando poder de síntese à tentativa de explicar para um branco o que é a manifestação artística, na visão dos originários.

Renata utilizou-se do pleno didatismo esperado de uma cacica, ao citar dois exemplos, o dos maracás, tipos de chocalhos, um instrumento religioso para chamar espíritos dos caboclos das matas; e o dos cocares, símbolos da máxima hierarquia dos aldeamentos.

Segundo a cacica, os cocares devem ser preservados das trocas comerciais porque envolvem elementos sagrados indisponíveis para compra e venda.

Samba reggae na Saúde

O Largo da Saúde perfil de passarela do samba reggae, gênero musical híbrido criado pelo saudoso Neguinho do Samba. No dia dois de janeiro, uma apresentação gratuita está programada para o cenário onde destaca-se a secular Igreja de Nossa Senhora da Glória e Saúde, inaugurada em 1724. A festa, fraqueada ao público, será protagonizada por Marcia Castro, ao preparar apresentações visando divulgar seu novo trabalho autoral, no álbum Roda de Samba Reggae. O objetivo é o de reafirmar a relevância do ritmo musical capaz de misturar as influências jamaicanas do reggae com o samba nascido no Recôncavo baiano.

Compartilhe essa notícia com seus amigos

Compartilhar no Email Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar no Whatsapp

Assine a newsletter e receba conteúdos da coluna O Carrasco