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ACERVO DA COLUNA
Publicado sexta-feira, 26 de abril de 2024 às 0:00 h | Autor:

Caminhada visa proteger Abaeté

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Imagem ilustrativa da imagem Caminhada visa proteger Abaeté
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Coincidentemente ao lançamento do filme "Um homem de afetos", no qual a trajetória de Dorival Caymmi passa por sua relação de amizade e camaradagem com as lavadeiras da Lagoa do Abaeté, uma caminhada está programada para o cartão postal.

Embora não tenha relação direta com a obra cinematográfica, a nova caminhada “Em defesa do Abaeté”, cuja série foi iniciada em abril de 2022, aborda o impacto das ocupações na área supostamente protegida da “lagoa escura arrodeada de areia branca”.

As “caminhadas patrimoniais”, como são denominadas, pretendem atrair a atenção para o potencial de conservação dos bens naturais, em perspectiva agora reforçada com o anúncio de reformas das instalações na área, pelo governo do estado.

A ideia é despertar a consciência para a necessidade de compreensão dos conflitos e ameaças ao Abaeté, unindo as manifestações culturais com o contexto emergencial de proteção da joia rara plena de beleza, charme e mistério.

- Trata-se de uma região importante demais para o município, considerando o risco para a fauna e a flora caso avance o projeto de expansão do aeroporto Dois de Julho”, afirma um dos organizadores da caminhada, o professor Ricardo Fraga, do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia.

A atividade prevista para começar 7h30min, partindo da rotatória da avenida Mãe Stella e a Alameda Praia do Potengi, faz parte do plano didático da disciplina "Sustentabilidade" do mestrado profissional em ecologia e gestão ambiental.

Além de Ricardo Fraga, a professora Rita Franco está entre as orientadoras dos estudantes, com a colaboração do professor Marco Tomasoni, visando a construção de um relatório técnico.

Política antimanicomial

Estão abertas, até 1º de maio, as inscrições para o “l Seminário de Capacitação sobre a Política Antimanicomial no Estado da Bahia”, iniciativa do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo, do Tribunal de Justiça da Bahia (GMF/TJBA), por meio do Grupo de Trabalho sobre a Política Antimanicomial e da Universidade Corporativa Ministro Hermes Lima (Unicorp). O evento será realizado no dia 3 de maio, das 8h30 às 17h15, na modalidade híbrida: presencialmente no auditório Desembargadora Olny Silva, no prédio-sede do?TJBA; e virtualmente, com transmissão ao vivo no canal do PJBA no YouTube.

Entregadores debatem prestação de serviço

Salvador terá amanhã a oportunidade de reunir lideranças nacionais dos trabalhadores de entrega, chamada “delivery”, e professores ativistas em prol de um melhor convívio com os gestores de plataformas digitais.

Será o quarto encontro Universidade-Sistema Único de Saúde-Entregadores, previsto para o período da tarde, entre 14 e 18 horas, na Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus no Centro Histórico.

Antes dos debates, haverá uma visita guiada ao prédio da faculdade bicentenária, patrimônio histórico e cultural da humanidade, incluindo o memorial da primeira instituição formadora de médicos do Brasil.

A professora titular da faculdade, Rita Fernandes, coordenadora do projeto EpisSAT Entregadores, será uma das responsáveis pela mediação dos debates, com o objetivo de avançar na busca por regulamentação da atividade.

-Teremos a presença de um juiz do trabalho, de uma médica da Previdência Social, docentes e a doutoranda Janaína de Siqueira, também integrante da equipe EpisSAT, criada na Ufba.

Segundo Rita Fernandes, a maioria da mão de obra utilizada por plataformas digitais é composta de homens jovens (90%), grande parte deles seduzida pelo “canto da sereia” de tornarem-se autônomos ou microempreendedores.

O nó górdio apresentado no contexto tem como pressuposto a dúvida entre ser empregado, com todos os direitos trabalhistas, como férias, décimo-terceiro e folgas, ou empreendedor, com ilusória deliberação própria por parte dos entregadores.

Encantados com o discurso liberal, os entregadores não têm levado em conta, segundo observam os pesquisadores, a questão da sobrevivência e a falta de controle das “corridas”, determinadas pelos gestores das engenhocas virtuais.

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