Cinema destaca luta dos migrantes
Confira a coluna Tempo Presente deste domingo, 29

Todas as senhas levam aos computadores e aparelhos telemóveis, no próximo dia 31, das 9 ao meio-dia, para realização do Cinema sem Fronteiras, mais uma atividade do Núcleo de Apoio aos Migrantes e Refugiados (Namir).
Pertencente à estrutura da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o Namir vem se destacando na proposta de acolhimento dos estrangeiros dispostos a conquistar a cidadania brasileira, ao habitarem Salvador e aqui conseguirem trabalho e renda.
A professora Tatiana Badaró está escalada como principal debatedora, aproveitando seus conhecimentos de pós-doutora em educação pela Ufba, além de integrar a Clínica de Direitos Humanos.
Os filmes a serem exibidos abordam a temática dos migrantes, como é o caso de Liberdade, de Pedro Nishi e Vinicius Silva, uma história de 26 minutos, abordando a luta por defender o direito de toda pessoa poder ir e vir pela face do planeta.
Adelante – a luta dos refugiados venezuelanos no Brasil é uma fita de 30 minutos com direção de Luíza Trindade, abordando, além da questão de buscar condições dignas de vida, o enfrentamento pelo viés de gênero.
Por fim, mas não menos importante, a migração é tratada também com o olhar étnico no filme Direitos Humanos: racismo contra imigrantes, de Ana Carolina Martins, abordando um tema fulcral para a inclusão de etnias distintas e sua luta por aceitação.
O Namir vem se notabilizando como referência entre as instituições acadêmicas pela compreensão das gestoras e gestores sobre a importância do investimento nos famosos “cards”, os preferidos para divulgar os eventos do núcleo, diante da eminente falência do velho rilise em extinção.
Reparação a crianças negras
Voltado para divulgar histórias pretas afirmativas, o Instituto Reparação iniciou uma programação de atividades educativas para crianças alunas de escolas de poucos recursos em relação aos estabelecimentos de ensino brancos. Na estreia, foram convidados estudantes da Escola João Lino, com contação de histórias pela escritora Gedalva Neres da Paz, autora do livro Maria Eduarda Agotiné. A ideia é fortalecer e elevar a autoestima das crianças do Centro Histórico de Salvador, a partir das escolas da região, com a continuidade do trabalho com estudantes de estabelecimentos com menor mobilização de recursos.