Coletânea reativa, redação histórica
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Genésio Pina Ramos, Jorge Calmon, Cruz Rios, Aurélio Velame, Octalício Fonseca, Silva Filho, Wilson Barbosa, Béu Machado, Jeovah de Carvalho, Pedro Sousa, Valmir Palma (seu Porreta), entre outros baluartes da história de A TARDE estarão reunidos, in memorian, no lançamento do livro "Biafra: como tudo começou", do colaborador de sempre do jornal e do grupo de comunicação, Durval Julio Ramos Neto.
A coletânea de reportagens, artigos e crônicas publicadas n'A TARDE, de 1968 até o corrente ano, foi editada sob os cuidados do jornalista Paulo Bina, pela Assembleia Legislativa da Bahia.
A sessão de autógrafos, com a pompa compatível a uma obra com tal perfil, está programada para o dia 28 de novembro, uma quinta-feira, às 17h, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).
Grande parte dos 165 textos foi guardada pela própria mãe do autor, enquanto viva, dona Maria José Trindade Ramos, orgulhosa até seus últimos dias do caráter e do talento de seu festejado filho.
"Tudo começou mesmo com um texto assinado por mim, na página 2, sobre Biafra, onde estava acontecendo uma guerra. Jorge Calmou reclamou porque eu era foca, jornalista novato, mas Octacílio disse a ele: leia antes e depois me diga", lembra Durval Ramos Neto.
Depois de advogado, passou sete anos como secretário geral do Tribunal de Contas do Estado, a seguir passou no concurso de procurador, e chegou a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil - seção Bahia, incentivado por Arx Tourinho.
Apesar da lide preferencial no direito, não deixou o eminente jurista de escrever para A TARDE, na condição de articulista presente na disputada página da editoria de Opinião.