Consciência negra de Ailton Ferreira

Quais os objetivos e as variadas maneiras de interpretar a chamada “consciência negra”, visando a construção de uma justiça capaz de reparar 400 anos de desigualdades é tema de encontro de hoje, às 17h, entre militantes, ativistas e apoiadores da causa.

“Consciência Negra – por quê?” é o tema central da palestra do sociólogo Ailton Ferreira, programada para a sede do venerando Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), na Piedade.

Na oportunidade, Ailton Ferreira vai repisar temas como a questão da “consciência negra”, tomada como um conceito-chave na construção de um método para entender as desigualdades sociais e étnicas no Brasil.

Não deixará de abordar o sociólogo, conforme antecipou, a importância de uma maior participação do Estado brasileiro, apesar dos avanços registrados atualmente.

- Vamos falar também sobre as hierarquizações produzidas pelo racismo por meio de exemplos de diferenças e precarização social, afetando os afrodescendentes - afirma Ailton Ferreira.

Pós-graduado em Gestão Pública; Comunicação, Cultura e Cidadania; Gestão em terceiro setor com ênfase para as entidades do movimento negro e em gestão de direitos humanos, Ailton Ferreira tem quatro décadas de ativismo.

Coordena também a organização civil Instituto Reparação como forma de oferecer aos herdeiros dos ex-escravizados capacitações com base em educação formal e não-formal a fim de disputarem vagas nas universidades.

O IGHB, onde vai ocorrer a palestra, é uma das instituições apoiadas pelo programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura (SecultBA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA).

“O planeta Terra é grande o suficiente para os Estados Unidos e a China (...) Embora os dois países sejam muito diferentes, eles deveriam ser totalmente capazes de superar as diferenças”

Xi Jinping, presidente da China, em encontro bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

Caminhadas Históricas

Conhecer a história quadricentenária de ruas e ladeiras de Salvador com a velha e boa “paletada” não é um método descartável, a exemplo do trabalho desenvolvido pelo ambientalista Paulo Serra, as “Caminhadas Históricas”.

A próxima está marcada para o domingo, dia 26, com saída do Passeio Público, às 8 horas, em uma manhã capaz de preencher lacunas no repertório de moradores da primeira capital, além dos sem-número de visitantes.

Para se inscrever basta realizar contato via whats 999934065 bem como o e-mail [email protected]

POUCAS & BOAS

O Programa Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA), como parte integrante da 48ª Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), promove hoje um evento aberto no Auditório da Codevasf Juazeiro. Com início às 14h, o encontro vai reunir a equipe de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos I, da FPI do Rio Sãi Francisco, formada por representantes do MP-BA, UFRB, Sesab Divisa/VSPEA, Germen e FBCA. Aberta dia 06 de novembro com cerca de 300 integrantes de 40 órgãos públicos e entidades ambientais, a fiscalização integrada apresentará amanhã os encaminhamentos e resultados gerais, no Campus da Univasf, em Juazeiro.

O Projeto Educacional Super Amigos estará hoje nas escolas rurais Mozart e da comunidade de Galinhos, zona rural de Luís eduardo Magalhães, com doação de 550 livros e duas ações formativas em cada localidade. A iniciativa da professora e escritora Jeane Cruz, com apoio do grupo Galvani, está doando mais de 3 mil livros para sete instituições da rede pública municipal de ensino. O projeto incentiva a leitura para o desenvolvimento intelectual e aumento da percepção da responsabilidade ambiental. As formações, realizadas com o corpo docente das escolas, visam dar continuidade na promoção de rodas de leitura e debates com os discentes.

A 1ª Feira de Empreendedores Afrodescendentes de Lauro de Freitas movimenta a partir de amanhã a praça Martiniano Maia entre às 9h e 19h. O evento, que termina sábado, faz parte da programação do Novembro Negro do município, aberto dia 06 deste mês com o tema ‘Vidas Negras importam!’.