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Tempo Presente

Por Levi Vasconcelos

ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 21 de março de 2017 às 9:00 h • Atualizada em 21/03/2017 às 9:25 | Autor:

E o papelão da carne virou um papelão da PF

Da Operação Carne Fraca, desencadeada semana passada pela PF contra grandes frigoríficos brasileiros, três constatações:

1 – O baque para a economia do país foi violento. China, Coreia e União Europeia, nossos grandes clientes, ameaçam pedir a suspensão do fornecimento de carne.

2 – O governo, meio atarantado correndo atrás do prejuízo, levou Temer a convidar embaixadores para degustar um churrasco numa churrascaria de carne importada. Completando, o ministro Blairo Maggi proibiu a exportação de carne de 21 frigoríficos envolvidos. Ou seja, proibiu o que os consumidores já haviam rejeitado.

3 – A PF admite implicitamente que fez gol contra. Ontem, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) divulgou nota dizendo que os agentes agiram de forma correta. O presidente da entidade, Luís Bourdens, diz que os agentes apenas investigam, não participam nem da divulgação nem da comunicação após o fim das operações, 'prática, muitas vezes, com caráter somente midiático, que vem sendo adotada apenas pelos delegados federais'.

Ou seja, espetacularização das ações saiu pela culatra, deixando nossos pecuaristas à beira de um ataque de nervos.

Dizem que o papelão foi o molho trágico.

Ribeiro na Sudene

Antônio Ribeiro, administrador aposentado da Seplan, que foi secretário da Fazenda na administração de Lídice da Mata, assumiu ontem a diretoria administrativa da Sudene.

Foi levado por outro baiano, Marcelo Neves, que, por sua vez, foi indicado para a direção geral pelo deputado Arthur Maia (PPS).

Em suma, a Bahia tem a faca e o queijo para tocar projetos.

Imploro o perdão a Deus pelos pecados e faltas da Igreja e de seus membros, entre eles padres, religiosos e religiosas, que cederam ao ódio e à violência, traíram sua missão evangélica. Manifesto a profunda dor da Santa Sé

Vitório na AL-BA

O secretário Manoel Vitório (Fazenda) vai hoje à Assembleia fazer a prestação de contas do quadrimestre, mas também vai ser abordado pelo deputado Hildécio Meirelles (PMDB), que na semana passada, na Comissão de Finanças e Orçamento, indagou por que o estado desembolsou R$ 4,2 bilhões nos últimos dois anos e dois meses para pagar despesas de exercícios anteriores.

– É uma quantia vultosa. Por quê?

Menor - Mas Vitório foi avisado por deputados governistas e vai preparado para explicar. Diz que as despesas de exercícios anteriores (DEA) do governo são similares às de Paulo Souto. E que, proporcionalmente, o DEA de 2016 (3,68%) é menor do que o do Ministério Público (7,68%), do que o do TJ (6,76%) e do TCM (8,29%). Só o TCE foi mais baixo (1,36%).

Serrinha e a seca

Adriano Lima (PMDB), prefeito de Serrinha, núcleo da região sisaleira, embora esteja no olho da seca que castiga a Bahia, a pior dos últimos 100 anos, diz que, embora o governo tenha reconhecido em janeiro a emergência lá, até agora não recebeu um centavo. Aguarda a conclusão do processo burocrático:

– Estamos pedindo cestas básicas, dinheiro para contratar carros-pipa e por aí vai. Os estragos da seca demoraram a sarar.

POUCAS & BOAS

Amir Schischa, engenheiro e chefe do Departamento de Companhias de Água da Autoridade Israelense de Águas, veio ontem a Salvador, a convite da Cerb, ensinar os baianos como viver com água pouca, já que em Israel a questão hídrica já foi um problemaço.

Schischa fez a palestra com o tema gestão do ciclo hídrico em regiões de escassez. Os ensinamentos principais: tomar banho de no máximo dois minutos, lavar carros sem mangueira e regar a grama, só para os muitos ricos. Além disso, dessalinizar água do mar.

De férias em Monte Carmelo, Minas, onde nasceu, Armando Mariani, o decano do rádio baiano, que completa 70 anos nesta quinta e tem 54 de microfone, vai receber o título de honra ao mérito da câmara da cidade natal. Mariani trabalha na Rádio Sociedade. De meia em meia hora solta notícias, aos sábados, das 6h às 9h, apresenta o Balanço Geral.

Enquanto o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), abriu guerra contra os grafiteiros, a prefeitura de Salvador estimula. De quinta a domingo a Fundação Gregório de Mattos promove a 3ª edição do Festival de Graffiti Bahia de Todas as Cores. O foco é o Centro Histórico.

Colaborou: Patrícia França

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