Estudo revela perfil de citros
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Um diagnóstico completo, a partir de exame possível de associação com um “raio-xis”, revelando detalhes de propriedades rurais, vai permitir aos investidores uma maior probabilidade de êxito na produção de citros, como a laranja, no Litoral Norte baiano.
O perfil, apresentado em paineis do projeto Campo Futuro, calcula custos das próximas colheitas, favorecendo a ampliação da margem de lucro, a partir dos dados coletados junto a produtores e técnicos.
Na zona rural do município de Rio Real, verificou-se, por exemplo, como principais características, uma média de 10 hectares de cultivo da fruta, em sistemas irrigados, porém semi mecanizados.
As duas safras pesquisadas nos territórios rio-realenses chegam a produzir 40 toneladas anuais, considerando pomares consolidados por produção incessante durante pelo menos cinco anos.
O estudo, viabilizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio da federação estadual filiada, indica uma coincidência interessante para os produtores, devido ao aumento da demanda por parte das indústrias.
Resultados de pesquisa semelhante já são do conhecimento dos plantadores de lima do tipo tahiti no município vizinho de Inhambupe, onde a área de cultivo chega a quatro hectares, em média, com a diferença de sistema não irrigado, ao invés da laranja de Rio Real.
Outro município beneficiado com os dados coletados no “Campo Futuro” é o de Ibicoara, na Chapada Diamantina, onde as temperaturas amenas vêm permitindo a expansão dos campos de morango, favorecida também pelo manejo capaz de inibir pragas e manter a umidade do solo, simultaneamente.
Canadense na Flipelô
Para dizer-se “internacional”, a Festa Literária do Pelourinho (Flipelô) tem necessariamente de contar com a presença de escritores e escritoras do exterior, como a canadense Gabrielle Lebeau. Ela estará no debate sobre o tema “Literatura e Cidade – Inspiração e Memória”, abordando o relacionamento íntimo entre as letras e o cotidiano de locais de relevância para um município, como é o caso do Centro Histórico de Salvador. A participação da escritora do Canadá está prevista para a sexta-feira, às 11 horas, no auditório do Museu Eugênio Teixeira Leal, com mediação da conversa pela escritora e pesquisadora baiana Cássia Lopes.