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Publicado sábado, 04 de janeiro de 2025 às 1:00 h | Autor:

Festa de parabéns alegra erê Açucena

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Imagem ilustrativa da imagem Festa de parabéns alegra erê Açucena
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Uva coberta, bonecas vestidas de rosa, um lindo e delicioso bolo sabor morango e uma decoração especial para a erê Açucena estão entre os destaques da festa de “aniversário” oferecida hoje por filhos e filhas de Iemanjá, no bairro da Boca do Rio.

Açucena comemora sempre os mesmos 7 anos, no dia 4 de janeiro, manifestando-se para a organizadora da festa, ao pedir “um beijo”, seguido de uma “risadinha” sapeca, típica de toda criança saudável.

A entidade, pertencente à dimensão espiritual, “desce” somente se “sentir” o ambiente limpo em todos os sentidos, além de decorado de motivos infantis, preferencialmente na cor-de-rosa.

Na tradição do candomblé, a criança anda de mãos dadas com a mãe Iemanjá na beira do mar, sendo um dos xodós da rainha do mar, junto às irmãs Prainha, Sereiazinha, Mariazinha da Praia, Conchinha de Prata; Estrelinha de Prata, Marezinha e Estrelinha do Mar.

A “festa de taladéns”, como diz a erê, referindo o canto de “parabéns para você”, é organizada por um grupo de moradoras e moradores da Boca do Rio identificados com Iemanjá como orixá ou vodum (no caso dos jeje), mas somente aquela a quem Açucena pediu o “aniversário” pode estabelecer comunicação verbal com a criança.

Açucena, também nome de uma flor, é uma encantada, nunca esteve encarnada, e quem cuida dela precisa de um tempo não definido para constituir mediunidade. Como nunca esteve neste mundo, Açucena precisa de alguma doutrinação a fim de “saber” se comportar entre os mortais.

O rito é fechado e não se pode divulgar detalhes dos preparativos, sob pena de o “espírito” infantil ficar de “calundu” (zangada), recusar-se a participar e até fazer alguma “mal-criação”.

50 anos do Museu Geológico

A festa musical pelo primeiro cinquentenário do Museu Geológico da Bahia já chegou ao conhecimento do grande público, mas nunca é demais reforçar a divulgação. Os 50 anos do museu, a serem comemorados em março, vai merecer uma especial participação das cameratas da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) logo agora na abertura dos trabalhos da instituição pública dotada de um precioso acervo de 20 mil peças. A apresentação, franqueada à audição saudável de quem aprecia a melhor música produzida na Bahia, está programada para as 14 horas da próxima terça-feira, no Cinema do Museu.

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