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Publicado terça-feira, 19 de novembro de 2024 às 2:00 h | Autor:

Filosofia negra no culto à “Liberdade”

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Imagem ilustrativa da imagem Filosofia negra no culto à “Liberdade”
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A filosofia negra de Bujão, como é conhecido o presidente do Fórum de Entidades Negras da Bahia (Feneba), está presente na Caminhada da Liberdade, saindo no feriado de amanhã, 13 horas, da Senzala do Barro Preto, o Curuzu, rumo ao Pelourinho.

O tema da atividade política, cidadã e filosófica deste ano, o vigésimo-primeiro da manifestação cultural, será a Revolta dos Malês a completar 190 anos em janeiro vindouro.

O levante original de 1798 tem valor histórico como semente para gerações posteriores promoverem insurreições antes e depois da independência, em regiões as mais diversas do que viria a ser consolidado como o “Brasil”.

Neste viés da mistura multidisciplinar de aspectos geopolíticos, comportamentais e de hierarquia moral, Bujão reafirma a fidelidade dos baianos livres aos princípios dos malês, permitindo uma “colagem dos tempos”, conceito por meio da qual o passado e o presente unidos permitem a doação de sentido ao futuro de "liberdade", um valor moral ou ontológico (relacionado ao ser-livre) homônimo ao do bairro onde ocorrerá a “paletada” cívica anual liderada por Bujão.

- Chegamos à maioridade de nossa caminhada, aos 21 anos, não apenas homenageando, mas fazendo parte do levante, de todos os levantes, pois o objetivo proposital é manter o rumo, pois nossa luta não acabou”, afirmou o filósofo negro da Liberdade.

Esta luta, acrescentou Bujão, é contra o racismo e as desigualdades, portanto, pautada no valor justiça proporcional e equitativa, a fim de ressarcir aos descendentes dos sequestrados de África uma pequena parte do quanto lhes foi arrancado à força.

Missa de Mãe Nilza

Uma missa para Mãe Nilza de Ogum abriu a semana dos trabalhos de comemoração pelo legado de Zumbi, líder da comunidade dos Palmares, em Alagoas, e referência de líder dos pretos e pretas, inspirador da “consciência negra” doando sentido ao feriado nacional de amanhã, dia 20. Fé, gratidão, louvor, saudade e possivelmente outros afetos e valores somente conhecidos em iorubá, keto, angola e jeje levaram filhos de Nilza, certidão de batismo Maria Costa Castro, à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, para cultuar a memória da ialorixá, desde 25 de março acolhida pelos encantados no Orum.

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