Glória Teixeira no comitê antidengue
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O Instituto Butantã já está em fase de testagem de uma vacina contra os quatro tipos de arboviroses provenientes de contágio por Aedes aegypti, resultando em maior expectativa para conter a expansão da dengue no país.
A informação é da professora de epidemiologia da Universidade Federal da Bahia, Glória Teixeira, ranqueada no TOP5 das pesquisadoras mais produtivas, tendo como base a publicação de trabalhos científicos em revistas especializadas e de alta confiabilidade na comunidade acadêmica.
Integrante do comitê nacional criado pelo Ministério da Saúde (tema de editorial de hoje d’A TARDE), Glória Teixeira aposta na imunização como meio mais seguro para viabilizar a contenção da dengue.
A doença, proveniente dos involuntários criadouros de mosquito, vem reduzindo as desigualdades no país, mas no sentido contrário ao desejado, equiparando estados do Sudeste aos do Nordeste, aproximando assim, os efeitos do sofrimento nas populações das duas regiões.
– A fabricante japonesa Tanaka é a fornecedora ao Brasil, com cerca de 15 milhões de doses, tendo o governo federal comprado toda a produção, insuficiente para imunizar 230 milhões – afirmou a professora Glória Teixeira.
O didatismo numérico da catedrática basta para entender a importância de o Butantã apressar o pedido de liberação da vacina brasileira, junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O comitê, criado em videoconferência com a participação de representantes das redes pública e privada de saúde, visa acompanhar este processo de aquisição e distribuição de vacinas, entre outras frentes de trabalho propostas pela ministra Nísia Trindade, primeira mulher a comandar a pasta.
Proteção aos migrantes
O Núcleo de Apoio aos Migrantes e Refugiados (Namir) da Ufba está de site novo, acessível pelo endereço namir.ufba.br. A atualização é compatível ao contexto de necessidade de reforço no combate às forças de perfil extremista, representadas na posse de Donald Trump. A narrativa, viciada em demonizar migrantes e refugiados, não passará, se depender do Namir/Ufba, ao lançar o “Observatório MigraBahia”.
– No site, ficarão disponíveis os resultados das pesquisas, mapeamentos e relatórios, produção científica e material didático – afirma a professora doutora Mariângela Nascimento, uma das baluartes do Namir.