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Governo inicia compra de um novo ferryboat

Publicado domingo, 20 de dezembro de 2015 às 09:25 h | Autor: Levi Vasconcelos
Impostos
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O governo baiano vai deflagrar, agora em janeiro, o início da compra de um novo ferryboat nos padrões dos Dorival Caymmi e Zumbi.

Segundo o secretário Marcus Cavalcanti (Infraestrutura), só havia uma pendência, a de como fazer. Se a Internacional Marítima, concessionária do sistema, comprasse direto, o volume de impostos seria algo em torno de 30% do valor. O governo, é isento. A fórmula definida: o governo compra e passa o barco e as obrigações.

O novo ferry está avaliado em 8 milhões de euros e Cavalcanti diz que o chamamento é exatamente para isso, ver quem tem condições de atender o que se quer no prazo.

O preço em reais fica em torno de R$ 34 milhões. O chamamento vai definir se a indústria naval nacional vai construir ou se a compra será na Grécia, onde há navios prontos ou quase prontos sobrando.

Se a opção for nacional, demora um tempo. A grega também, até que as adaptações para as leis brasileiras sejam feitas.

Em qualquer caso, espera-se que no verão de 2017 ele já esteja navegando por aqui.

Gavetas — Marcus Cavalcanti diz também que já está engatilhada a construção de duas novas gavetas (uma em São Joaquim, outra em Bom Despacho).

Luiz Carlos Fernandes, presidente da Internacional, diz que hoje, por falta de gavetas, às vezes ocorre o engarrafamento de ferries.

SOS Kawasaki

José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, diz a amigos interessados na redenção do Estaleiro Paraguaçu - que sucumbiu na Lava Jato - que só vê uma saída para o problema: a Kawasaki assumir.

A japonesa Kawasaki é sócia das brasileiras Odebrecht e OAS, mais a UTC, no Paraguaçu, todas elas implicadas na Lava Jato. A Petrobras pode assumir. Mas cadê dinheiro?

"A ficha ainda não caiu. Está difícil entender tudo o que está acontecendo (...). Vai ser bem difícil voltar ao normal. Mas vou tentar o mais rápido possível colocar os pés no chão"

Mineirinho, paulista que conquistou o Campeonato Mundial de Surfe no Hawaí, em entrevista à Folha de S. Paulo

13º postergado

A Prodal, empresa que administra o Hospital do Subúrbio, comunicou aos funcionários, em nota assinada pela diretora Lícia Cavalcante, que pagou 60% do 13º agora, mas os 40% restantes só em 20 de janeiro.

O comunicado explica o motivo do atraso: repasse do governo ficou para 2016.

Águia de Antas

O TCM vai realizar, terça, a última sessão do ano. O balanço aponta que 33,3% (139) dos 417 municípios baianos tiveram contas rejeitadas, a grande maioria por ultrapassar o limite de despesas com pessoal.

No TCM se diz que o percentual poderá subir ou descer, com a ironia: "Isso se, até lá, Marcelo Nilo, a Águia de Antas, não extinguir o tribunal, como cogita".

No heliporto

E por falar em Marcelo Nilo, ele diz que até agora não foi procurado para tratar do local em que a estátua de Luís Eduardo Magalhães ficará quando for transferida da Av. Paralela para a Assembleia, mas já tem uma ideia: o local do heliporto, construído por Jaques Wagner, que Rui Costa nunca usou:

— Eu acho justo que venha para cá. A Assembleia já leva o nome dele (Luís Eduardo). Então, o lugar é aqui mesmo.

POUCAS & BOAS

* Maria Luiza Laudano, três vezes prefeita de Pojuca, quatro deputada estadual, hoje sem mandato, diz estar analisando a possibilidade de voltar a disputar a prefeitura de Pojuca. Acha o momento ruim, mas está mais para sim.

* Raimundo Costa, ex-vereador em Valença e presidente da Colônia Z-15, toma posse amanhã (10h) no Hotel Sol Bahia, em Salvador, na presidência da Federação dos Pescadores e Aquicultores da Bahia (Fepesba). Substitui a José Carlos Rodrigues, o Zé da Pesca.

* A Sudesb entregará, terça (19h), no Teatro da Casa do Comércio, o troféu Melhores do Esportes 2015. No futebol profissional, os destaques são o atacante Kieza e o técnico Charles Fabian, do Bahia. Kieza tudo bem, mas Charles se destacou em quê? Fracasso em campo?

POLÍTICA COM VATAPÁ

Conjunção rachativa

Conta Sebastião Nery que José Antonio Castro Alves Araújo de Abreu, colega dele de seminário, herdou do avô, o reverenciadíssimo poeta Castro Alves, o talento e a vadiagem existencial. Não gostava de estudar, no esporte era bom em tudo. E tinha uma refinada e espirituosa inteligência.

1942, primeiro ano do seminário na Bahia, o professor de português Pedro Correia pergunta:

— Ô Zé Antonio, o senhor poderia me dizer o que é mas?

— É uma conjunção, professor.

— Certo, mas que tipo de conjunção?

Pensou, pensou, disparou:

— Conjunção rachativa, professor.

— Conjunção rachativa? Isso não existe!

— Existe professor. Quando a gente quer falar mal de alguém sempre diz assim: Fulano até que é um bom sujeito, mas... Aí racha tudo.

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