Itabuna vai conhecer perfil dos migrantes
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O município de Itabuna obteve apoio financeiro por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, com a finalidade de ampliar as condições de acolhimento do crescente número de migrantes.
A ajuda resultou da articulação de órgãos da sociedade civil e da Universidade Federal da Bahia, ao mobilizar recursos junto a Brasília, tendo como mais forte argumento a necessidade de atender a escalada de novas baianas e baianos em busca de cidadania.
Para conseguir dosar as forças, cada qual com a sua capacidade de acolhimento e de demanda, o controle de carga passa pela produção de conhecimento por meio da pesquisa universitária.
- Vamos promover em municípios do Sul e do Sudoeste, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o diagnóstico socioeconômico e cultural da população migrante”, afirma a coordenadora do Núcleo de Apoio aos Migrantes (Namir) da Ufba, professora doutora Mariângela Nascimento.
Para viabilizar o conhecimento de aspectos desta realidade, o Namir vai pesquisar o perfil dos migrantes nas diversas municipalidades das regiões nas quais a presença de quem chega de outros países é maior.
Os resultados serão publicados em livro eletrônico (e-book) a fim de favorecer o acesso aos servidores públicos envolvidos no acolhimento, conforme determinam as leis internacionais.
A pesquisa tem perfil multidisciplinar, com a participação de profissionais de medicina, saúde coletiva, estatística, direito, educação, serviço social, antropologia, bem como gênero e diversidade.
A estratégia corresponde à expansão da Ufba com o objetivo de alcançar mais regiões do Estado, sem deixar de lado o êxito já alcançado em Salvador.
Piscicultura no Velho Chico
A aprovação do Plano de Manejo do Monumento Nacional do Rio São Francisco vai reativar a criação de peixes, triplicando a área permitida, com projeção de acréscimo de 10 mil toneladas ao ano no reservatório de Xingó. O coordenador do escritório regional da autarquia estadual Bahia Pesca, André Vítor Mota, não tem como expressar em palavras o contentamento dos habitantes da região.
- Os atuais seis projetos de criação de peixes, preferencialmente tilápias, podem chegar a 38, devido à ampliação de 15 hectares para 43 permitidos, com limitação de dois hectares por investimento”, disse André Vítor Mota.