Licor "made in Bahia" aguardado na Europa
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Apagou-se a última brasada da última fogueira, mas não a animação, ao menos no setor de bebidas, prestes a estrear, agora em julho, a exportação de licores baianos para França e Portugal.
A inversão da rota das invasões territoriais, a bordo de caravelas, implica promover o auge de um período de 10 anos de resultados positivos, cumprindo-se o passo a passo até a conquista da Europa.
Na sumbula, a anotação vai para o Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), tendo como parceira de estreia a indústria de bebidas Lemavos.
No programa de internacionalização, a empresa conta com o apoio de profissionais e nas etapas de identificação e abordagem de mercados-alvo, preparação dos produtos e negociação com potenciais compradores", explica Patricia Orrico, gerente da Fieb.
Segundo Patricia Orrico, o plano só vem dando certo mediante uma abordagem individual para cada projeto, pensando na necessidade e demanda de cada indústria.
Já o diretor da empresa de licores, Diego Lemos, mestre e doutor pelo Senai - Cimatec, faz uma ressalva: a chegada das garrafas das bebidas ao Velho Mundo estão longe de ser o auge, embora seja importante a travessia.
Até o símbolo de reciclagem precisa seguir o padrão do país de destino. É nesse nível de especificidade que chegamos – destaca Diego, representante de uma das dezenas de empresas servidas pelo projeto da Fieb.
Seja de jenipapo, tamarindo ou cajá, a bebida doce e alcoólica leva para além-mar não apenas a delícia e seu efeito inebriante, mas ao destampar o produto, seguirão anexadas ao licor, histórias de muito afeto e inovação.