Livros festejam o êxito da Embrapa
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Os bons serviços prestados nos primeiros 50 anos da Embrapa serão reconhecidos não apenas pela cidadania em geral, como tem sido, mas também agora na área acadêmica, com a conquista do Prêmio Jabuti Acadêmico, concedido pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
A solenidade de premiação está marcada para amanhã, com o título conquistado pelo livro “Brasil em 50 Alimentos”, um guia para celebrar o aniversário da companhia, organizado pelo analista da Superintendência de Comunicação (Sucom) da Embrapa, Jorge Duarte.
O trabalho informa origem, nutrientes, receitas e a chegada de sementes e mudas ao país, no caso dos vegetais importados, tendo como efeito necessário a percepção da ciência como meio de melhorar a qualidade e a produção de alimentos.
A publicação de alcance nacional inspirou os pesquisadores da Bahia a planejar uma edição similar, dedicada aos alimentos produzidos no estado, pois a Embrapa faz 50 anos de instalação no território baiano em 2025.
– Entre os destaques, temos abacaxi, banana, laranja, limão, mamão, manga, maracujá e mandioca – afirma o chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Francisco Laranjeira.
Um diferencial da publicação baiana será o cuidado em narrar algumas das preciosidades pesquisadas em âmbito local, como o controle da mosca de fruta, viabilizando a exportação de manga.
Também pode ser citada, sem falsa modéstia, a antecipação do enfrentamento dos problemas atuais de mudanças climáticas, tendo iniciado o trabalho de produção de conhecimento a Embrapa Bahia há 15 anos, mantendo um monitoramento constante.
30 anos de Bahiagás
Ao completar os primeiros 30 anos de prestação de serviços à cidadania baiana, a Bahiagás anunciou um plano de expansão, passando dos atuais 22 para 78 municípios atendidos com suprimento de gás natural. Além de contribuir para a redução dos danos ambientais, por tratar-se de “energia limpa”, a iniciativa favorece a adesão, por tratar-se de um combustível vendido a preços mais em conta. A projeção é a de alcançar municípios-polo em regiões distintas, como Vitória da Conquista, no sudoeste; e Juazeiro, no Vale do São Francisco, a partir dos chamados “corredores sustentáveis”, beneficiando os territórios de identidade.