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ACERVO DA COLUNA
Publicado sábado, 18 de novembro de 2017 às 0:00 h • Atualizada em 18/11/2017 às 10:42 | Autor:

Museu Afro, o sonho de Capinam ameaçado

José Carlos Capinam, 75 anos, idealizador do projeto, ainda tem esperança
José Carlos Capinam, 75 anos, idealizador do projeto, ainda tem esperança -

Idealizador do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, o poeta José Carlos Capinam, 75 anos, diz que o projeto, já instalado no antigo prédio do Tesouro, na Rua do Tesouro, Centro Histórico de Salvador, mas ainda inconcluso, está ameaçado.

Há cinco anos ele aguarda a liberação da segunda parcela de um convênio de R$ 9,9 milhões com o Ministério da Cultura (via Fundo Nacional de Cultura), e agora não só há dificuldades para pagar a três funcionários, mais a vigilância, como o telhado está com uma série de infiltrações que ameaçam as 300 peças lá guardadas.

– Me impressiona é que o Juca Ferreira foi ministro da Cultura duas vezes e não conseguimos resolver o problema.

Capinam diz ter a esperança numa audiência que marcou com o ministro da Cultura, Sérgio Leitão, o que deve acontecer ainda este ano, para ver se desencanta:

– O Leitão foi chefe de gabinete de Gilberto Gil e conhece o projeto. Se não conseguirmos sucesso, vai ser um desastre.

Ideia inicial — Diz Capinam que o projeto do museu prevê que, logo após a implantação, ele passaria para o Minc.

– Do jeito que vai, em breve teremos dificuldades de pagar o pessoal.

Aposta tucana

Ligado ao deputado federal Jutahy Júnior, que pretende disputar o Senado na chapa de ACM Neto, o deputado Adolfo Viana diz acreditar que dentro de pouquíssimo tempo o PSDB, partido dele, que anda às turras, estará completamente unido.

– Sinto que caminhamos para isso.

Adolfo pretende se candidatar a deputado federal com apoio de Jutahy.

E se Jutahy não disputar o Senado?

– Ele é o candidato do partido.

Um dos candidatos propôs me matar quando eu estava na Presidência (...). Eu tenho medo, porque agora ele tem a possibilidade do poder

Parece que tem mais gente envolvida do que não. É uma metástase

A questão do TCM

Francisco Neto, presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia, faz dois reparos sobre nota ontem publicada dizendo que o reconhecimento pelo STF da extinção do TCM do Ceará deixa o daqui em perigo, na avaliação de alguns deputados, porque só ficariam dois, o baiano e o do município de São Paulo.

Na real, o TCM baiano não é único. Rio e São Paulo têm tribunais municipais, além da Bahia, Goiás e Pará têm estaduais.

Na gênese — Na gênese da insatisfação dos deputados está o não atendimento de alguns pedidos para aliviar a barra dos prefeitos, especialmente por ultrapassar o limite de gastos com pessoal.

Chico Neto diz que o problema aí é da lei, e mudar lei, só com o Congresso.

POUCAS & BOAS

* O Grupo de Uro-oncologia da Bahia realiza sexta em Salvador o 2º Simpósio de Uro-Oncologia da Bahia. Vai receber 150 participantes de vários estados do país. O evento vai até sábado no Sheraton.

* O monsenhor José Edmilson Macedo celebra segunda (19h), na Igreja de Nossa Senhora das Brotas, a missa de 30º dia do jornalista Vicente Favela Filho, falecido aos 75 anos. Nos últimos dias ele trabalhava no Instituto Geográfico e Histórico.

* O Martagão Gesteira recebe na tarde de segunda a visita do prefeito de Florença, na Itália, Dario Nardella; do cônsul da Itália no Nordeste, Dr. Gabor de Zagon; do cônsul da Itália em Salvador, Dr. Giovanni Pisanu, além do presidente da Fundação Hospital Meyer, Sr. Giampaolo Donzelli.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Alternância zero

Eleito presidente da Associação Comercial da Bahia aos 31 anos, o mais jovem da história (presidiu a entidade de 1981 a 1985), Wilson Andrade, hoje presidente da Associação das Empresas de Base Florestal (Abraf), estava empolgado e cheio de energia no dia da posse. Um repórter perguntou-lhe:

– E sobre a política, o que o senhor acha?

– Sou a favor do voto distrital, do parlamentarismo e da alternância no poder.

Dia seguinte, a declaração estava nos jornais. ACM leu, mandou chamar Wilson:

– Wilson, meu prezado. Eu não tenho nada contra o voto distrital, não tenho nada contra o parlamentarismo. Mas não me venha com essa história de alternância no poder que você vai ganhar um inimigo, viu?

Wilson ouviu. E ficou só com o parlamentarismo e o voto distrital.

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