Nelson Pretto revê Tabuleiros Digitais
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Um encontro entre pesquisadores e pesquisadoras envolvidas no desenvolvimento do Projeto Tabuleiros Digitais vai marcar, na próxima quinta-feira, os 21 anos de criação de um dos empreendimentos acadêmicos de maior êxito da história da Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Embora tenha sido interrompido, o “Tabuleiros Digitais” deixou seus rastros positivos na luta por inclusão sociodigital na educação e na sociedade, conforme avalia o pai do projeto, o professor Nelson Pretto.
Paradoxalmente, o projeto não mais existe num momento no qual mais se precisa dele, em razão do uso imoral e ilegal dos relacionamentos pela internet, visando divulgar inverdades, a ponto de vergar o governo federal, recentemente, ao desistir de instrução normativa acerca dos pagamentos chamados “pix”, tal a quantidade de mentiras disseminadas.
De acordo com texto de convite distribuído por Nelson Pretto para o encontro com o objetivo de acionar a memória do projeto, o Tabuleiros Digitais alcançou os três andares da Faced e já avançava pelos bairros, como o de Pirajá, além do interior do estado, no município de Irecê, região central do estado.
- O projeto dos Tabuleiros, no início dos anos 2000, foi algo revolucionário pois diferente dos telecentros e similares, propiciava a navegação livre e isso dentro de uma faculdade de educação, gerando conflitos, e nós adoramos, pois possibilitava uma boa discussão sobre o papel central das tecnologias na contemporaneidade - lembra o professor.
No encontro, está prevista a presença de Lia Ribeiro, editora da Revista Rede, premiando o Tabuleiros Digitais como um significativo projeto de inclusão digital.
Prevenção a incêndios
As recentes ocorrências de incêndios fora de controle nos Estados Unidos serviram para ativar a memória sobre as grandes queimadas em biomas do Brasil em 2023 e ano passado, resultando em investimentos, como o da Bracell, a fim de aumentar as chances de defesa da mata. A estratégia da fábrica de celulose sediada em Camaçari inclui monitoramento com “drones” e câmeras capazes de identificar focos de calor por mecanismos de medição de temperaturas. A tecnologia utilizada pode identificar pequenos focos de calor, evitando alastrarem-se as fogueiras, ao serem debeladas, logo no início, em seus primeiros indícios.