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Tempo Presente

Por Da Redação com Miriam Hermes

ACERVO DA COLUNA
Publicado quinta-feira, 21 de setembro de 2023 às 1:00 h | Autor:

O mundo sem o mestre Harildo Deda

Confira a coluna Tempo Presente desta quinta-feira

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Harildo Déda morreu aos 83 anos.
Harildo Déda morreu aos 83 anos. -

Experimentar a ambiguidade de fazer aniversário no mesmo dia da notícia da morte de seu mestre e de toda uma geração de diretores de teatro e cinema, atrizes e atores é o desafio a ser vencido por Sérgio Machado, discípulo de Harildo Deda.

Voltava o cineasta de mais uma etapa da filmagem de “Maria Bonita”, ao aproveitar os cenários do alto sertão paraibano quando foi informado da perda chorada por todas e todos quantas amem as artes cênicas.

A relação de mestre-aprendiz ganha intensidade quando se tenta calcular – sem êxito – a quantidade de filmes nos quais trabalharam juntos, Sérgio Machado e Harildo Deda.

Arriscando esquecer tantos outros, pode-se citar alguns dos mais representativos da dupla provisoriamente desfeita, como são os exemplos de “Troca de cabeça”, “Agora é cinza”, “Cidade Baixa”, “Central do Brasil”, “Abril despedaçado”...

– Em algumas culturas de etnias africanas, algumas mortes são ocasiões para celebrar a vida, como acredito seja o caso de mestre Harildo Deda, pois foi uma vida maravilhosa, formador de tanta gente... – afirmou Sérgio Machado.

Para ele, a palavra “mestre” vem perdendo força, no falar cotidiano, dada a falta de critérios ao certificar-se a titulação, resultando a ausência de método em multidões de mestres com efeito de divulgação e produção de imagem.

No caso de Harildo Deda, no entanto, a correspondência entre o vocábulo “mestre” e a pessoa a qual se refere alcança a dimensão de fidedignidade, quando o dizer e o ser se encontram em plenitude.

- Um grande mestre, no caso dele é muito merecido chamar assim - disse o cineasta baiano.

Herói da saúde condecorado

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, deputado Adolfo Menezes, convidou para a sessão especial de outorga da Comenda Dois de Julho, hoje, ao médico, cientista e pesquisador Júlio Henrique Rosa Croda. O novo comendador, ao merecer o alto galardão do Poder Legislativo, foi reconhecido em proposta de deputada Fabíola Mansur, ao conduzir o herói da saúde ao púlpito do plenário. A condição de herói não é exagero, pois Júlio Henrique Rosa Corda destacou-se no combate pela verdade e em defesa da ciência, no período de desespero da pandemia da Covid-19 em um Brasil sem vacina e asfixiado por política negacionista.

POUCAS & BOAS

‘Com Tiranos Não Combinam’ é o tema da 2ª edição do Festival Cultural Itaparica Literária que começa hoje no auditório da Biblioteca Juracy Magalhães. A partir das 18h o Grupo Cultural Caboclos de Itaparica fará a apresentação de abertura, seguida de cerimônia oficial e a mesa redonda ‘O Papel das Feiras Literárias na Bahia no Processo de Transformação Social e Educacional’. O festival literário prossegue até sábado e é uma realização da CALLI Cachoeira Literária, em parceria com a prefeitura municipal e apoio do Governo do Estado.

A 24ª ExpoSertão de Euclides da Cunha será aberta hoje para recepção de animais e expositores no Centro de Comercialização de Animais. A partir de amanhã o evento contará com palestras, vivências, apresentação de experiências locais e regionais, mostras, estandes comerciais e produtos da agricultura familiar. Novidade desta edição, o primeiro Festival Gastronômico começa amanhã e prossegue até outubro com envolvimento de restaurantes e chefs renomados.

A comunidade católica de São Desidério festejou ontem o Divino Espírito Santo, com missa presidida pelo bispo de Barreiras, Dom Moacir Arantes, e demais rituais inerentes desta celebração, como almoço servido para cerca de 4 mil pessoas. Na véspera a comunidade festejou a padroeira Nossa Senhora Aparecida, sempre lembrando que a comemoração fora da data oficial remete ao período em que apenas um padre atendia a toda a região e as festas eram realizadas na oportunidade destas visitas.

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