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Publicado Saturday, 14 de September de 2024 às 3:00 h | Autor:

Ordep Serra conduz Heidegger à caverna

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Ordep Serra, professor
Ordep Serra, professor -

A melhor filosofia pede merecido espaço na estante com o lançamento, no dia 25, do novo livro do presidente da Academia de Letras da Bahia (ALB), professor Ordep Serra, “Heidegger na caverna”, editado pela Odysseus, com patrocínio do Fundo de Cultura da Bahia.

O convite ao grande público está feito para comparecer à sede da academia, no Palácio Goes Calmon, avenida Joana Angélica, 198, Nazaré, em sessão de autógrafos franqueada a todos os adquirentes da preciosidade.

Antropólogo, pesquisador e professor da Ufba, Ordep Serra analisa o olhar de Heidegger a partir da alegoria da caverna, delineada por Platão, segundo a qual pessoas acorrentadas dentro de uma caverna veem as coisas do mundo como sombras, geradas por uma fogueira localizada atrás delas, no entanto, ao escapar, um dos acorrentados pôde conhecer a “verdade”, diferentemente das figuras sinuosas projetadas na parede.

A comparação serviria para estabelecer o contraste entre o “sensível” (sombras) e o “inteligível” (a luz própria da verdade), insistentemente impugnado por Heidegger, controvertida celebridade do pensamento ocidental, por ter sido comprovadamente racista, filiado ao Partido Nazista.

– Heidegger produz uma interpretação equívoca de “A República”, de Platão, em sua principal obra, “Ser e Tempo”, ao atribuir ao pensador grego, até hoje tido como o mais influente de toda a história, o início da metafísica, o que teria quebrado o desenvolvimento da filosofia, como vinha transcorrendo desde seus antecessores, como Parmênides, Heráclito e Anaximandro – afirma Ordep Serra, em um esforço de síntese para esta necessariamente limitada aspa filosófica publicável em jornal.

Vozes periféricas literárias

Poetas, escritores e leitores de Alto do Cabrito, Sussuarana, Mata Escura e outros bairros pretos de Salvador estarão presentes na quarta edição da Festa Literária Infantojuvenil de Arte e Identidade, programada para o período entre 19 e 21 de setembro, no Centro Histórico. O tema deste ano, “Vozes da Periferia”, dá bem uma ideia do convite dirigido a quem precisa de visibilidade para seus trabalhos. O objetivo é o de dar valor à produção artística e literária de jovens estudantes de escolas públicas, ajudando a sociedade baiana a reparar o erro moral de desprezar os artistas das periferias pretas de Salvador.

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