Prédios na praia ativam polêmica
Reportagem de A TARDE sobre construção de espigões na Praia do Buracão estimulou o debate em vários âmbitos
Nota publicada na editoria Salvador de A TARDE estimulou o debate em vários âmbitos acerca do projeto de construção de três torres de 18 andares, cada, nas proximidades da praia conhecida por “Buracão”, no Rio Vermelho.
Os argumentos contrários, muito além de um possível acordo entre moradores e empresários, remetem à legislação pois é provável a ocorrência de violação de regras, como o limite de altura dos prédios.
Acresce ao arsenal dos críticos, a evidência de a região estar saturada de adensamento populacional, ampliando aos milhares o reforço de pessoal circulando, se forem ocupados todos os pavimentos, tendo como cenário um local já estreito para passagem de veículos em duas mãos.
O inusitado, causando algum desapontamento, é a distinção entre a ideia perfeita do planejamento da cidade, por meio do chamado “PDDU” e como ocorrem as escolhas de gestão, neste flagrante, em pleno desacordo, afirmam os ativistas ambientais.
– A prefeitura confirma que o projeto chegou à Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Cidade, mas que está em análise e não dá nenhuma informação a mais – disse a vereadora do PT, Marta Rodrigues, apoiadora do movimento SOS Buracão e uma das vigilantes do Poder Legislativo municipal a propor o debate.
Há, porém, a possibilidade de grupos indiferentes e apoiadores da construção, tendo em vista um suposto desenvolvimento – palavra-chave quando se quer defender alguma proposição visando mais movimentação financeira.
O problema talvez saia das sombras de sua caverna e venha para uma outra sombra, ao cobrir a praia com o manto escuro das edificações, enquanto ao sol restará passar por uma brecha ou outra.
Guia da lua e sonhos
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