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Tempo Presente

Por Da Redação, com Paulo Leandro e Miriam Hermes

ACERVO DA COLUNA
Publicado domingo, 18 de agosto de 2024 às 7:04 h | Autor:

Projeto de memorial eterniza lençoenses

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O Acervo incluirá também os perfis históricos de Mestre Oswaldo e do babalorixá Pedro de Laura
O Acervo incluirá também os perfis históricos de Mestre Oswaldo e do babalorixá Pedro de Laura -

O legado da poetisa Maria das Graças de Jesus, conhecida por Gagum, estará presente num trabalho de “obituário de luxo”, a ser desenvolvido por pesquisadores e amigos do município de Lençóis, na Chapada Diamantina.

Inicialmente armazenado em ambiente digital, o álbum de personalidades pouco conhecidas tem como objetivo destacar as práticas virtuosas, e outras nem tanto, de pessoas já extintas na dimensão corpórea.

O garimpeiro Zé Perneta; o dono do bar do Animal, conhecido por Edmundo; o comerciante Véi do Café; o vendedor de merendas e bebidas seu Neneca; o poeta Marcos do Beiju, entre outras grandes figuras humanas constam do projeto inicial.

Embora ainda não queiram revelarem-se os autores do "museu digital", alegando questões estratégicas, pois pretendem disputar editais, o acervo incluirá também os perfis históricos de Mestre Oswaldo e do babalorixá Pedro de Laura.

– Ficamos muito honrados com a lembrança da memória de meu pai, criador do Palácio de Ogum e Caboclo Sete Flecha – afirmou o barman Sandoval Amorim.

O objetivo é o de manter vivos para as novas gerações lençoenses beirando a ficção, como Zé Coveiro, responsável por mais de 5 mil sepultamentos em três décadas cavando e tapando covas no campo santo da cidade, saudando os visitantes das covas com o seguinte verso: “nós que aqui estamos, por vós esperamos”.

Os aglomerados de bêbados da rua das Pedras, liderados pelo “prefeito” Neto, também são citados no projeto do memorial, ainda em fase de redação do texto final, em trabalho inusitado e multicultural, mantido em sigilo parcial, por enquanto.

Pitágoras no extremo sul

Eunápolis, no extremo sul, vem experimentando a inusitada condição de recuperar os ensinamentos e crenças da escola de Pitágoras, século VI a.C. Estudado com afinco e sempre causador de um novo espanto entre os acadêmicos, o pensador da Grécia Arcaica e criador do famoso teorema vem sendo popularizado graças ao trabalho de educação não-formal desenvolvido por Pétala Autran na cidade. Autoproclamada "numeróloga", Pétala vem atraindo seguidoras e seguidores dispostas a ouvir revelações sobre suas vidas pessoais, aglomerando grupos cada vez maiores de interessados.

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