Projeto no cárcere incentiva arte visual

Depois do êxito do lançamento de um livro de poemas escrito por pessoas em situação de privação de liberdade, já está em gestão uma exposição itinerante de pinturas, em projeto criado e realizado pela equipe da coordenação pedagógica do Colégio Estadual Professor George Fragoso Modesto, localizado dentro do Complexo Penitenciário da Mata Escura.

Sem disfarçar o entusiasmo pelo reconhecimento do trabalho na seção TEMPO PRESENTE, edição de 29 de outubro, a mesma equipe da expo é a do livro “Arte que Liberta: Narrativas de Resistência no Presídio de Salvador”.

O eixo temático principal do projeto pedagógico destaca uma conduta interrogativa sobre a repressão e o castigo, respondendo negativo ao abuso destas práticas desde o advento das primeiras cadeias públicas.

O trabalho segue, stricto sensu, as diretrizes propostas pelas secretarias de Educação e de Justiça e Direitos Humanos, no sentido de proporcionar uma reintegração social plena, por meio da qual possam estar livres não apenas para irem e virem onde queiram, mas também livres das dores psíquicas das experiências vivenciadas nos trâmites do cárcere.

- A arte que liberta abraça também a arte visual. Os estudantes trabalharam com pinturas retiradas de livros antiestresses "Arteterapia que inspira", técnicas com papel e tinta, e nós levamos as telas para eles trabalharem com as habilidades que tivessem, contando com o apoio docente”, afirmou a professora Adriana Reis, certa da oportunidade de multiplicação da didática nas unidades prisionais como forma de contribuir para o êxito da “reintegração social”, finalidade constitucional das penas de detenção.

ABI celebra Cid Teixeira

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) promove amanhã, às 10 horas, a roda de conversa “O comunicador Cid Teixeira” no auditório da veneranda instituição. Vale muito a pena comparecer, pois trata-se de celebrar a memória do intelectual interessado em espalhar as baianidades. O mote do encontro partiu do jornalista e mestre em Coimbra, Flávio Novaes, ao tentar definir Cid Teixeira, para TEMPO PRESENTE, em nota publicada na edição de 6 de novembro, apresentando outro encontro sobre o centenário de nascimento do Grande Baiano, desta feita programado para o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, às 17 horas, também amanhã.