Projetos de logística na pauta empresarial

Um bom projeto de logística capaz de atender não apenas às demandas atuais mas com o objetivo de atrair novos investimentos levando em alta conta o potencial de riquezas da Bahia.

Esta preocupação vem se tornando frequente nos encontros de gestores públicos e empresários, dada a inegável posição geopolítica baiana, ao fazer fronteira com oito estados e contar com o tráfego das BRs-116 e 101.

Um dos mais animados debatedores, o ex-presidente da Companhia Bahiana de Pesquisa Mineral, Antônio Carlos Marcial Tramm, destaca a importância de investimentos em ferrovias, necessárias e suficientes, para atender as demandas.

Lembra o dedicado estudioso da logística baiana o fato de o escoamento da produção de combustíveis, apenas para citar um exemplo, ainda se realizar por rodovias, desde Mataripe.

- A Petrobras chegou a investir em Juazeiro, em um terminal de combustível, mas restaram vagões e locomotivas sem uso, onerando o povo do Vale do São Francisco e estados da região Norte”, lembrou Marcial Tramm.

Para Marcial Tramm, é preciso ir além de uma audiência pública para discutir a renovação de contrato com a VLI, responsável pela Ferrovia Centro-Atlântica, chamando a atenção o gestor público para o ressarcimento de prejuízos se confirmadas as hipóteses de abandono e falta de manutenção de trilhos e vagões.

Exímio conhecedor da exploração mineral na Bahia, por ter gerido a autarquia responsável por esta atividade econômica, Marcial Tramm sugere rapidez para consolidar a integração do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) com o Porto Sul, em Ilhéus.

Futebol de mesa em Salvador

Quem ainda resiste a aceitar a relevância do futebol de mesa (botão), pode desistir da teimosia, ao saber da reserva antecipada de 80 vagas em hotel e a confirmação de 254 botonistas de 10 estados para o 49º Campeonato Brasileiro, programado para Salvador, entre 15 e 17 de novembro. Ao trazer para Salvador a principal competição do País, a Federação Bahiana de Futebol de Mesa honra a memória de dedicados botonistas, destacando-se o saudoso Aurélio Lisboa, fabricante morador da Estrada da Rainha e exportador dos botões de mica em madrepérola para países da Europa e Estados Unidos.